Contém documentação produzida pela “Comissão Revisora de Contas” decorrente da sua atividade, aplicada ao controle da gestão financeira e patrimonial realizada pela Mesa Administrativa da irmandade.
Contém legislação produzida no âmbito da cedência da administração da Fábrica da Igreja à irmandade e documentação resultante das transações financeiras efetuadas pela mesma entidade no período relativo à administração da irmandade.
Falecendo o tesoureiro da Irmandade, Francisco António Colffs, sem ter prestado contas dos anos em que exerceu o cargo e deixando os livros de receita e despesa da Irmandade muito incompletos, o seu herdeiro e representante, o então Procurador Geral da Irmandade, José Coelho Guimarães, entregou diversos livros particulares pertencentes ao antigo tesoureiro para se proceder ao acerto de contas: “Forão apresentadas as Contas do antigo tesoureiro, o Nosso irmão Colffs em dois livros da receita e uma de despesa, além de outro também de despesa da obra, isto é, livros particulares seus ...” (Acta de Mesa de 14 de Novembro de 1803). Deste conjunto resultaram então três séries de livros: da receita, da despesa e da despesa feita com a obra da Igreja, todos eles do período entre 1790 e 1803, em que Francisco António Colffs exercera o cargo de tesoureiro da Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Abarca os diversos conjuntos documentais relativos à gestão dos prédios que constituíam propriedade da Irmandade ou eram por ela administrados, respectivos arrendamentos e inquilinos, compreendendo as séries de livros de contas correntes das propriedades (1802-1833), termos de arrendamento das casas (1806), rendimentos das propriedades (1812-1817), registo de inquilinos (1915-1938), processos de inquilinos (1952-1996), documentos relativos à posse, compra e venda de propriedades (1865-1937), e ao pagamento de impostos relativos às propriedades (1938-1996), documentos referentes aos seguros das propriedades em diversas companhias de seguros (1839-2002), a série de livros de controlo do pagamento de rendas, impostos e comparticipação de electricidade pelos inquilinos da Irmandade (1938-1946), orçamentos de obras e reparações (1943-1993) e de estudos e projectos de remodelações (1866-1999).
Conjunto documental da autoria Susan Lowndes, que espelha a sua função de jornalista e escritora, segundo a qual escreveu textos para publicações de carácter geral.
Conjunto documental produzido por Susan Lowndes que reflete um dos âmbitos da sua dedicação profissional e produção intelectual, que passava pela elaboração de guias e orientações de viagem em Portugal, direcionado aos turistas estrangeiros, especialmente ingleses e americanos.
Documentação respeitante à intervenção de António Lino Neto em associações de socorros (montepios), instituições de assistência à saúde (hospitais, sanatórios), de assistência infantil (creches, asilos, internatos) e de apoio à pobreza (asilos de mendicidade). Integra ofícios, cartas, artigos de imprensa, entre outros documentos, que comprovam o exercício dos seguintes cargos ou funções: vogal do Conselho Central da Associação Protectora dos Pobres de Portalegre; vogal da Direcção do Montepio-deal; presidente da Mesa da Assembleia-deal da Federação Regional do Sul de Associações de Socorros Mútuos; membro da Comissão de Administração e deência do Sanatório de Sant’Ana, na Parede; membro do Conselho de Administração do Hospício da Princesa D. Maria Amélia. Compreende, ainda, comprovativos de pagamentos efectuados por António Lino Neto, referentes à sua inscrição na Cooperativa de Mação e à sua cooperação com a Associação dos Asilos para a Educação de Costureiras e Criadas de Servir.
Documentação referente à colaboração de António Lino Neto com ordens e congregações católicas. Integra ofícios, cartas, cartões, circulares, entre outros documentos, que comprovam acções de Lino Neto a favor da Companhia de Jesus e da Comunidade das Irmãs de São Vicente de Paulo. Destacam-se também os pedidos de auxílio a favor das ex-recolhidas do extinto Conservatório de Nossa Senhora dos Inocentes, em Santarém, e das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, no Funchal. Engloba, ainda, apontamentos de Lino Neto sobre decretos regulamentares, com implicações nos direitos e deveres das ordens e congregações religiosas.
Guilherme Braga da Cruz iniciou as funções de membro da Comissão Redatora da "Revista de Legislação e de Jurisprudência" em 1960. Após a morte de Fernando Andrade Pires de Lima, diretor da revista, em 4 de setembro de 1970, Guilherme Braga da Cruz assumiu um papel fundamental, garantindo a composição, revisão e publicação da revista. Além disso, enquanto membro da comissão redatora tomou sobre os ombros a responsabilidade de redigir a história da revista no seu centenário, que culminou na publicação de uma obra de proporções monumentais, que oferece um quadro robusto da vida política, jurídica e académica dos séculos XIX e XX - "Revista de Legislação e de Jurisprudência (Esboço da sua história)".
Guilherme Braga da Cruz fez parte do corpo diretivo da Verbo-Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura desde o início da década de 1960, sendo que a 10 de junho de 1964 solicita a sua dispensa, visto não terem sido pedidos contributos a si e aos seus colaboradores sobre temáticas das quais são especialistas.
Guilherme Braga da Cruz integrou a Academia das Ciências de Lisboa, na sua Classe de Letras, na qualidade de sócio correspondente a partir de 1962.
Guilherme Braga da Cruz foi agraciado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo com a atribuição do doutoramento "honoris-causa", em cerimónia decorrida no dia 18 de agosto de 1964, em São Paulo. Nesta ocasião, Guilherme Braga da Cruz proferiu lições subordinadas a "Princípios fundamentais de direito sucessório romano".
Guilherme Braga da Cruz foi admitido como membro da Sociedade Europeia de Cultura pelo conselho executivo reunido em abril. A admissão foi comunicada em 18 de abril de 1967.
Guilherme Braga da Cruz foi agraciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Navarra com a atribuição do doutoramento "honoris-causa", em cerimónia decorrida no dia 7 de outubro de 1967, em Pamplona.
Guilherme Braga da Cruz foi convidado para fazer parte dos corpos dirigentes da Mocidade portuguesa em 1943, por Orlando Ribeiro, à data diretor do Centro Universitário de Coimbra da Mocidade Portuguesa. Com a transferência deste para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Guilherme Braga da Cruz assumiu a direção até 1951.