Documentação produzida pelo Secretariado Nacional da Ação Social e Caritativa (SNASC), formado em 1982, por delibração da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa para funcionar na dependência da Comissão Episcopal da Ação Social e Caritativa. Contém documentação referente à direção do SNASC, aos encontros anuais dos correspondentes Secretariados Diocesanos da Ação Social e Caritativa e organismos que os representam, ficheiros de contactos de organizações da Igreja dedicadas a problemas sociais, correspondência, contabilidade, à organização e realização das Semanas Nacionais de Pastoral Social (1983-2005) e ao inquérito às instituições e grupos de ação social da Igreja, promovido pela Conferência Episcopal Portuguesa (1995-1998).
Secretariado Nacional da Ação Social e CaritativaDocumentação produzida e organizada pelo Secretariado das Novas Igrejas do Patriarcado no âmbito das suas atribuições, que incidiram em mais de 200 obras e projetos arquitetónicos, através de serviços de consultadoria, elaboração de pareceres, planeamento, projeção de igrejas novas e intervenção em antigas. Entre a tipologia de documentos destacam-se desenhos, fotografias e documentos textuais. O arquivo conserva ainda várias pastas com projetos anteriores à criação do SNIP, bem como material bibliográfico nacional e estrangeiro.
Secretariado das Novas Igrejas do PatriarcadoDocumentação produzida e organizada pelo Secretariado das Novas Igrejas do Patriarcado no âmbito das suas atribuições, que incidiram em diversas obras e projetos arquitetónicos, através de serviços de consultadoria, elaboração de pareceres, planeamento, projeção de igrejas novas e intervenção em antigas. Entre a tipologia de documentos destacam-se desenhos, fotografias e documentos textuais. Contém apenas a documentação relativa a projetos e obras relativos a paróquias da circunscrição geográfica da atual diocese de Santarém que, antes da sua criação, pertenciam ao Patriarcado de Santarém.
Secretariado das Novas Igrejas do PatriarcadoConjunto heterogéneo de documentos produzidos, recebidos e acumulados por Ruy Cinatti, no decurso das atividades que desenvolveu ao longo da sua vida, enquadrados devidamente nas grandes linhas funcionais que lhes deram origem. Embora Ruy Cinatti tenha vivido entre 1915 e 1986, a amplitude cronológica de produção documental é muito mais vasta, situando-se entre 1757 e 1996, dado que o produtor acumulou documentos de ascendentes familiares e, depois da sua morte, foram agregados por terceiros outros documentos conexos.
Produzido essencialmente entre Portugal, Reino Unido e as antigas colónias portuguesas, com destaque para Timor, o arquivo encerra um conjunto diverso de tipologias documentais, entre as quais, a título de exemplo, correspondência, fotografias, inventários de bens móveis, imóveis e bibliográficos, memórias e diários, ementas de refeições, pagelas, procurações, contratos e escrituras, recibos, extratos bancários, apontamentos, boletins de avaliação, relatórios, pareceres, termos de posse, estudos científicos, boletins, monografias, opúsculos, revistas e recortes de jornal. Corporizando uma das especificidades deste arquivo, encontra-se a produção literária, materializada nas prosas, autos, traduções, desenhos e especialmente na poesia da autoria de Ruy Cinatti.
Para além dos documentos produzidos diretamente por Ruy Cinatti, encontram-se aqueles produzidos por familiares seus, tendo sido ele o seu último acumulador por razões relacionadas, essencialmente, com a gestão do património e questões testamentárias. Foi possível isolar conjuntos documentais, classificados como sub-fundos, produzidos por José Vaz Monteiro (1820-1890), Amélia Augusta Vaz Monteiro Gomes (1859-1951), Vicente Luís Gomes (1861-1934), António Vaz Monteiro Gomes (1887-1958), Hermínia Celeste Cinatti Monteiro Gomes ou Hermínia Celeste Rivolta Cinatti Monteiro Gomes (1877-1917), Amélia Vaz Monteiro Gomes [Stern] (1922-), Jaime Batalha Reis (1847-1935), Celeste Cinatti Batalha Reis, Beatriz Cinatti Batalha Reis (1889-), Vítor Cinatti Batalha Reis ( - 1963) e Demétrio Cinatti (1808-1879).
Conjunto de documentos produzidos, recebidos e acumulados pelo Montepio Eclesiástico do Reino quando funcionou na Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, abarcando o período de 1845 a 1860, ou seja, desde a sua criação à sua extinção. Este fundo documental integra documentação relativa aos órgãos administrativos, à gestão administrativa e financeira e à assistência prestada aos sócios do Montepio. Salienta-se a colecção de documentos comprovativos da receita e despesa do Montepio que, embora não esteja completa, abarca todo o período de actividade do Montepio, incluindo inclusivamente a distribuição pelos sócios restantes do remanescente do capital existente aquando da extinção do Montepio.
Montepio Eclesiástico do ReinoEspólio pessoal de José Mendes Serrazina referente, sobretudo, a período anterior às suas funções como assistente eclesiástico da Cáritas Portuguesa. Contém apontamentos para retiros, pregações, conferências e peças de teatro, elaboradas ainda quando aluno e professor de Seminário e assistente de organismos da Acção Católica Portuguesa. Integra, ainda, a sua dissertação de licenciatura, já como assistente da Cáritas Portuguesa.
José Mendes SerrazinaEste fundo documental integra documentação relativa à gestão administrativa financeira e aos irmãos da Irmandade dos Clérigos Pobres. Destacam-se deste pequeno conjunto a colecção de cartas patente pertencentes aos irmãos da Irmandade, admitidos entre 1793 e 1877.
Irmandade dos Clérigos PobresEste fundo é composto por quatro secções: Mesa, Igreja e Sacristia, Hospital e Coro da Irmandade dos Clérigos do Porto. A documentação reflecte competências de cada secção no funcionamento da Irmandade, enquanto instituição dedicada à assistência aos clérigos pobres da cidade.
Irmandade dos Clérigos do PortoConjunto de documentos produzidos, recebidos e acumulados pela Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação de Lisboa, abarcando o período de 1698 a 2000, tendo-se perdido a maior parte dos documentos devido ao Terramoto de 1755 e sequente incêndio, que destruiu o templo e todas as suas dependências, incluindo o arquivo da Irmandade. Este fundo documental integra documentação relativa à constituição e regulamentação, aos órgãos de governo e administração, à gestão administrativa, financeira e patrimonial e aos irmãos da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Destacam-se, pela sua importância para o conhecimento da história da instituição, os vários compromissos e estatutos aprovados entre 1817 e 1935, a documentação produzida pelos órgãos da administração, Mesa e Assembleia-geral, entre 1698 e 2000, a documentação financeira, constituída por séries de livros bastante completa e a documentação relativa aos irmãos da Irmandade. Digna de destaque é também a documentação relativa às obras de reconstrução da Igreja, que descreve em vários conjuntos documentais todos os passos dados, desde o desentulho iniciado logo em 1756, as soluções encontradas para angariar dinheiro para as obras, a escolha dos arquitectos, pintores e dos próprios projectos, até ao esforço de reedificação que, por falta de recursos, só terminou em 1867, com o acabamento da fachada, deixando até hoje por construir as torres projectadas da Igreja. Podem ainda ser encontrados na secção do Cartório, documentos relacionados com a gestão financeira destacando-se os documentos relativos à actividade creditícia da Irmandade, que emprestava dinheiro a juro a irmãos, religiosos e até a alguns titulares e à gestão das contas correntes dos legados pios e administração dos bens dos testadores.
Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de Nossa Senhora da EncarnaçãoConjunto de documentos produzidos, recebidos e acumulados pela Irmandade de São Miguel e Almas, erecta na Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, abarcando o período de 1826 a 1892, ou seja, desde a sua renovação à incorporação na Irmandade do Santíssimo Sacramento. Este fundo documental integra documentação relativa à organização e regulamentação, aos órgãos administrativos, à gestão administrativa, financeira e patrimonial da Irmandade e ainda a referente aos irmãos de São Miguel e Almas. Mais pequeno do que o fundo documental da Irmandade do Santíssimo Sacramento apresenta igualmente séries bastante completas relativas à actividade económica, documentos referentes aos irmãos, de que se destacam a colecção de cartas patente e os livros de presidências ou anuais e a documentação produzida pelos órgãos administrativos, a Mesa e Assembleia-geral, da Irmandade, que permitem reconstituir a actividade da instituição.
Irmandade de São Miguel e Almas da Igreja de Nossa Senhora da EncarnaçãoColeção Mário Pinto Coelho sobre a atividade da PRODAC. Contém cópias de estatutos, relatórios, projetos, estudos, memórias, fotografias e recortes de imprensa, assim como cassetes áudio com gravações de reuniões dos corpos sociais da Cáritas Portuguesa e de colóquio sobre autoconstrução.
Mário Pinto CoelhoConjunto homogéneo de documentos produzidos por Susan Lowndes, a grande maioria de sua própria autoria, reunidos e produzidos no decurso da sua atividade profissional de correspondente de imprensa com entidades editoriais católicas e outros documentos reunidos no âmbito dos seus interesses pessoais. A larga maioria dos documentos são textos e artigos enviados para as entidades editoriais, mas também contém panfletos, brochuras, pagelas, fotografias e até elementos vegetais (folhas de loureiro).
Susan LowndesConjunto heterogéneo de documentos produzidos, recebidos e acumulados por António Lino Neto no decurso da sua vida familiar, formação, actividade profissional, vida política e religiosa, funções e actividades públicas, intervenção cultural e cívica, bem como no âmbito das relações sociais estabelecidas. Destaca-se a correspondência recebida (cartas, cartões, ofícios, bilhetes-postais, telegramas, circulares, etc.); os apontamentos e rascunhos; os artigos e recortes de imprensa; as brochuras, folhetos, opúsculos, panfletos e outros materiais impressos; os regulamentos, estatutos, relatórios, programas, actas e outra documentação de carácter institucional; os estudos, consultas e pareceres de âmbito jurídico; as versões preparatórias e finais de conferências, discursos, entrevistas e artigos.
António Lino NetoConjunto heterogéneo de documentos produzidos, recebidos, recolhidos e acumulados por José Maria Braga da Cruz no decurso das atividades em que se envolveu ao longo da vida, devidamente enquadrados nas funções que lhes deram origem. Produzidos essencialmente em Braga, onde cresceu, desenvolveu as suas atividades profissionais e criou as suas relações familiares e de amizade.
No que respeita às tipologias documentais, encontra-se correspondência (cartas, cartões, cartões-convite, telegramas, bilhetes-postais e postais), cadernos escolares, memórias, apontamentos, peças judiciais e documentação impressa publicada, como jornais, recortes de jornal, revistas, brochuras, boletins, panfletos, manifestos, folhetos, folhetins, fascículos e pagelas.
Fundo documental produzido pela Cáritas Portuguesa, desde 1946, ainda como União de Caridade Portuguesa. Contém documentação produzida e com tramitação por: órgãos de direção, com distintas configurações e competências ao longo do tempo, e, no geral, relacionada com as deliberações de fundo, os objetivos estratégicos, a planificação de atividades, os modelos de organização interna, os membros (Cáritas Diocesanas) e as funções de representação institucional; serviços e departamentos internos, estruturados de modos muito distintos ao longo do tempo (com escasso grau de autonomia nos anos 1940 e 1960 e reduzidos ao mínimo em boa parte da década de 1990), e direcionados para a implementação das decisões fixadas pelos órgãos de direção; no curso dos programas de ação, em alguns casos com estruturas de funcionamento próprio e que concentraram grande parte das atividades da Cáritas Portuguesa, em outros casos marcados por projetos pontuais ou de curta duração e que requereram menor densidade de recursos na sua execução.
Cáritas Portuguesa