Exemplar impresso do “Compromisso da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira” aprovado a 26 de janeiro de 1914.
Exemplar impresso dos “Estatutos da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira” aprovado a 10 de fevereiro de 1934.
Ofício dos juízes do povo, que inclui cópia dos "Autos de vista em que são parte os juízes do Ofício de Confeiteiro e a Fazenda da Cidade pelo seu administrador geral" contra Francisco José Machado, acerca de loja que este manteve aberta, contrariando uma ordem do Senado da Câmara. Acompanha uma intimação do juiz conservador dirigida à irmandade para o pagamento de multa, com respetivo apontamento dos irmãos a quem foram remetidas as notificações.
Contém correspondência do juiz do povo que preside à Casa dos Vinte e Quatro dirigida à Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira. A documentação versa sobre os seguintes assuntos: qualificações que devem ter os eleitos para os cargos com assento na Casa dos Vinte e Quatro; votações; intimação sobre eleições "incompetentes"; notificação para o envio do montante indicado para liquidação de diversas despesas da Casa dos Vinte e Quatro.
Petição de António Chaves, mestre do ofício de confeiteiro, com loja às Portas de Sta. Catarina, ao pé da Igreja Matriz, dirigida ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, para que seja oficialmente matriculado, como aprendiz daquele ofício, José Ferreira Chaves, por cinco anos.
Petição de João Alves de Santa Marta, mestre do ofício de confeiteiro, com loja na Rua das Canastras, dirigida ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, para que seja oficialmente matriculado, como aprendiz daquele ofício, Gregório António, por seis anos.
Petição de Manuel Lopes da Silva, mestre do ofício de confeiteiro, com loja aos Camilos, dirigida ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, para que seja oficialmente matriculado, como aprendiz daquele ofício, José Pinto da Silva Freire, por seis anos.
Requerimento dirigido ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira pelo mestre confeiteiro Hipólito da Silva Venâncio, com loja na rua Nova da Alegria, para tomar por aprendiz Manuel Pinto Gomes, durante por cinco anos.
Documento contendo as respostas dadas pelos juízes do ofício de confeiteiro ao Senado da Câmara concernentes ao requerimento apresentado por António Luís [Mateus], no qual solicita ser examinado, mas faltam-lhe ainda quinze meses dos nove anos efetivos de aprendiz que o regimento do ofício exige, pelo que submetem ao senado a decisão de lhe ser concedida a licença para poder fazer o exame já com loja aberta.
Contém petições de esmolas efetuadas por irmãos e também de viúvas de irmãos em situação financeira difícil, por motivos diversos, à Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira.
Petição de esmola de Mariana Rita de S. José, viúva de José Rodrigues Pinto, por passar necessidade, dirigida à Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira. Contém aprovação da Mesa e indicação do valor com que seria socorrida.
Petição de esmola de Antónia Casimira, viúva de João de Deus, irmão da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira, pobre com cinco filhos e uma filha doente, com moléstia de peito, dirigida à mesma irmandade. Contém aprovação da Mesa e indicação do valor com que seria socorrida.
Petição de esmola de José Joaquim, irmão da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira, casado, "miserável" e doente, dirigida à mesma irmandade. Contém aprovação da Mesa e indicação do valor com que seria socorrido.
Petição de esmola de Maria Perpétua, viúva Francisco Lopes Fernandes, assistente na rua direita da Lapa, por se achar pobre, dirigida à Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira. Contém aprovação da Mesa e indicação do valor com que seria socorrida.
Contém obrigação de pagamento das quantias que o escrivão da Mesa da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, Manuel Gonçalves Vale deve à irmandade; requerimento da irmandade à Basílica de Santa Maria Maior para autorizar a compra do prédio contíguo à ermida.