Subsecção que apesar de não estar expressamente prevista no Decreto de Ereção Canónica, de 27 de maio de 1957, do cardeal-patriarca D. Manuel Gonçalves Cerejeira, se tornou necessário criar devido à documentação produzida por força das obrigações legalmente impostas a partir do início dos anos setenta a todas as entidades empregadoras. A documentação inclui instruções e ordens de serviço, mapas de horários de trabalho, relações de funcionários, contratos de trabalho, declarações, justificações de faltas, folhas de férias, livros de ponto e cartões de ponto, recibos de ordenados, correspondência com a Segurança Social, com repartições de finanças e com seguradoras.
Subsecção que integra documentação relativa à aquisição de parcelas de terreno e ao registo de propriedade, à aquisição de equipamentos, materiais e serviços, à manutenção e beneficiação do Monumento e ao planeamento e construção de novos edifícios. Inclui também a correspondência com departamentos do Estado e com empresas tratando das questões decorrentes das referidas atividades.
Subsecção que reúne a documentação relativa ao registo e controlo das receitas e das despesas, à venda de bilhetes, ao relacionamento com os bancos e à preparação das contas anuais.
A documentação é constituída por documentos relativos ao processamento e controlo contabilístico sendo organizada por técnicos de contabilidade externos devido a uma maior complexidade decorrente das determinações legais acima referidas. Não descemos ao nível das séries nesta descrição, pois devido à especificidade das funções que estão na base da produção documental e devido ao escasso tempo decorrido desde a sua produção, a documentação é para uso exclusivo dos serviços do Santuário.
José Maria Braga da Cruz frequentou o Liceu Central de Braga entre 1899 e 1906, tendo concluído o curso complementar de Ciências com 19 valores e o de Letras com 17 valores.
José Maria Braga da Cruz frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra entre 1906 e 1911. Terminou a licenciatura em Direito em 28 de julho de 1911, com 17 valores.
José Maria Braga da Cruz presidiu à Comissão Arquidiocesana da Ação Católica Portuguesa em Braga a partir de 26 de junho de 1934, a convite do arcebispo-primaz de Braga, D. António Bento Martins Júnior.
José Maria Braga da Cruz integrou, como vogal, o Grupo Paroquial da União Católica da Freguesia da Sé em 17 de janeiro de 1930. Esta comissão foi criada com o propósito de promover obras de restauro e de manutenção nos edifícios da Sé Primacial de Braga.
No final da década de 30 do século XX José Maria Braga da Cruz iniciou funções de dirigente no Corpo Nacional de Escutas na diocese de Braga.
José Maria Braga da Cruz integrou, na década de 40 do século XX, a Congregação de Nossa Senhora de Fátima e de São Luís de Gonzaga, na qualidade de congregado.
José Maria Braga da Cruz associou-se ao Centro Académico de Democracia Cristã nos tempo em que frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, entre 1906 e 1911, mantendo contacto com as actividade do Centro ao longo da vida. O Centro Académico de Democracia Cristã havia sido fundado em Coimbra por Francisco José de Sousa Gomes, pai da sua futura esposa. José Maria Braga da Cruz viria a integrar a sua direção, juntamente com António Augusto de Castro Meireles e José Diniz da Fonseca.
Entre 1963 e 1964 José Maria Braga da Cruz pertenceu à Comissão das Festas Jubilares de Nossa Senhora do Sameiro, com vista à preparação das celebrações jubilares e também do Congresso Mariano de Nossa Senhora do Sameiro.
José Maria Braga da Cruz foi irmão da Santa Casa da Misericórdia e Hospital de São Marcos de Braga.
José Maria Braga da Cruz foi membro da Comissão de Honra das Comemorações do XIII Centenário na morte de São Frutuoso, realizadas entre 19 e 23 de outubro de 1966.
José Maria Braga da Cruz esteve entre os fundadores do Centro Católico Português em 8 de agosto de 1917, e foi indigitado para presidir à Comissão Arquidiocesana de Braga. Foi um dos 13 delegados diocesanos que se reuniu em congresso, em 1919, tendo em vista a redação das “Bases Regulamentares”, depois aprovadas pelo papa Bento XV em dezembro do mesmo ano. Em abril de 1921 José Maria Braga da Cruz é o anfitrião do Congresso Arquidiocesano do Centro Católico Português realizado em Braga e apresenta a comunicação “O papel do Centro Católico na realização do seguro contra a velhice”, propondo também uma moção acerca das Irmandades e Misericórdias na organização do seguro contra a invalidez e sobre a limitação do desemprego involuntário. Em 10 de julho de 1921 foi eleito deputado para a V Legislatura pelo Centro Católico Português, partido que também colocava António de Oliveira Salazar no parlamento, embora este o tivesse abandonado logo após as primeiras sessões. Após a instauração da ditadura nacional em 1926 e com a adesão de figuras preponderantes do Centro Católico Português ao novo regime, começaram a colocar-se problemas de sobrevivência das suas políticas, sendo que a ligação de José Maria Braga da Cruz ao Centro Católico Português esmorece.