Brochuras com o "Projeto de Estatutos da Companhia de Seguros Fraternidade", de 1896, os "Estatutos da Companhia de Seguros Fraternidade", de 1897 e os "Estatutos" da Companhia de Seguros Fraternidade, de 1909.
Conjunto documental que enquadra as atividades e funções de caráter empresarial de José Maria Braga da Cruz enquanto acionista da Companhia de Seguros Fraternidade, acionista do Banco Popular Português, sócio fundador da Empresa Minho Gráfico e fundador da Sociedade Agrícola do Casal do Assento. Para estas funções não foi possível apurar o intervalo temporal em que José Maria Braga da Cruz as exerceu.
Coleção de fotografias recolhidas por José Maria Braga da Cruz, de caráter geral. Fotografia em cartão de suporte de Maria Ludovina Fernandes Azevedo; fotografia do altar de Nossa Senhora de Loures de Cervães, de 1897, em cartão de suporte, contendo na legenda a indicação de que o arcebispo-primaz de Braga, D. António de Freitas Honorato, concedeu 40 dias de indulgência a quem rezar diante da imagem um Pai-Nosso e uma Ave-Maria; oito fotografias, tiradas em dezembro de 1961, das casas da Rua do Caires onde nasceu José Maria Braga da Cruz; seis fotografias ampliadas em 11 de maio de 1964, representando um homem montado a cavalo e cuja legenda de José Maria Braga da Cruz indica terem sido herdadas por Mário Faria do seu tio José Alberto dos Reis.
Documentação heterogénea reunida por José Maria Braga da Cruz que representa as tensões e o dinamismo de diversas forças políticas no Minho, essencialmente em Braga. Recortes de jornal acerca do Integralismo Lusitano e apontamentos manuscritos. Apontamento manuscrito e datilografado acerca da "questão Braga-Guimarães" de 1885-1886. Folheto "Dos feitos que fez em favor de Braga o famoso futuro titular da rua das Aguas". Folheto da lista de protesto pelo concelho, a qual José Maria Braga da Cruz integrou como candidato à Câmara Municipal, de 1917. Edital "Ao povo do concelho de Braga", de 27 de abril de 1897, a convocar para a sessão da Comissão do Recenseamento Eleitoral. Bilhete-postal com a reprodução da fotografia de D. Maria Thereza de Bragança. Envelope com cartões de salvo-conduto em branco, com data de 1919, emitidos pelo Corpo de Polícia Civil de Braga e um cartão da Junta Governativa do Reino de Portugal. "Livro de Atas no Núcleo Integralista de Tadim", da qual consta unicamente a ata de constituição do núcleo, de 22 de novembro de 1920. Ficha de inscrição de admissão de sócios da Associação dos Canteiros e Assentadores de Braga. Carta-circular da Comissão Angariadora de Irmãos da Irmandade de Santa Marta de Falperra acerca dos serviços municipalizados. Folheto com o "Manifesto dos Candidatos Independentes" às eleições de 1957. Brochura "Manifesto da oposição aos eleitores do círculo eleitoral de Braga”.
Fotografias com dedicatória oferecidas a José Maria Braga da Cruz pelos seus condiscípulos do Liceu de Braga. Inclui também uma fotografia de José Maria Braga da Cruz com dedicatória para o "meu caro Pedro".
Conjunto documental que enquadra as atividades estudantis de José Maria Braga da Cruz enquanto aluno do Liceu Central de Braga e aluno da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
José Maria Braga da Cruz frequentou o Liceu Central de Braga entre 1899 e 1906, tendo concluído o curso complementar de Ciências com 19 valores e o de Letras com 17 valores.
Documentação de propaganda eleitoral recolhida ou recebida por José Maria Braga da Cruz relativa a vários momentos eleitorais em Portugal. Manifesto eleitoral de [1855] de apelo ao voto em José Borges de Faria; manifesto eleitoral de 30 de outubro de 1885 de apelo ao voto no marquês de Vallada; manifesto do qual apenas contém o primeiro fólio, não datado; fotocópia do manifesto da União Liberal Bracarense de 30 de março de 1901; boletim interno da Comissão Distrital de Braga dos Serviços da Candidatura do General Norton de Matos, às eleições presidenciais de 1949; manifestos e boletins de voto a apelar ao voto na Lista B e na Lista A às eleições legislativas de 1969, remetidos a José Maria Braga da Cruz, contendo também os que foram remetidos a outros familiares seus; manifestos dos candidatos pela Lista D às eleições legislativas de 1969; manifesto da Comissão Democrática Eleitoral do Distrito de Lisboa; folhetim de apelo ao voto nos Candidatos da Unidade Democrática; manifesto ao "Povo da Cidade de Braga" a convocar para uma concentração na Praça do Município, pelas 19 horas de 26 de abril de 1974 para comemorar a "data histórica do 25 de abril"; brochuras e folhetos com declarações de princípios do Partido do Centro Democrático Social, de 1974; declarações de princípios do Partido Socialista, de 1974, e brochuras com as linhas programáticas do Partido Popular Democrático.
José Maria Braga da Cruz foi advogado e notário ao serviço da arquidiocese de Braga. Sobretudo a partir de 1930 é encarregue pelo arcebispo-primaz de tratar de todos os atos referentes à constituição e funcionamento das Corporações Fabriqueiras Paroquiais. Após assinatura da concordata, em 1940, trabalhou na devolução à igreja de bens de que havia sido expropriada, tais como o Seminário de São Tiago e Mosteiro de Tibães. Na sequência do seu empenho na devolução do Seminário de São Tiago, em 1947 foi agraciado pelo papa Pio XII com a comenda de São Gregório Magno. Contudo, só em 1966 o seminário é entregue a título definitivo.
Recortes de jornal acerca da Companhia de Jesus e da Ordem de S. Bento, apontamentos manuscritos e datilografados de José Maria Braga da Cruz, correspondência com D. António Bento Martins Júnior, arcebispo-primaz de Braga, e D. Gabriel de Sousa, abade de Singeverga, acerca do Mosteiro de Tibães. Revista "Missões de Angola e Congo", de abril de 1937. Brochura "Assistência Religiosa dos Emigrantes da Metrópole para as Províncias Ultramarinas", do padre Paulo Durão, de 1945. Folheto com a "Pequena explicação da Medalha de S. Bento", de 2 de janeiro de 1906.
Cartas, bilhetes-postais, cartões e cartões-convite de caráter geral recebidos por José Maria Braga da Cruz. São abundantes os cartões-convite para casamentos, os cartões de agradecimento pelo envio de condolências e votos de boas-festas a propósito da celebração do Natal e da Páscoa. Contém também correspondência relacionada com pedidos de intervenção para a colocação em cargos públicos ou de auxílio em pesquisas bibliográficas, bem como correspondência com pessoas com quem José Maria Braga da Cruz estabeleceu uma relação da amizade ao longo da vida e que o próprio agrupou por destinatário.
Caderno de turma a que pertenceu José Maria Braga da Cruz. O caderno terá sido de [José] Caeiro da Matta, professor da Faculdade de Direito de Coimbra, e foi oferecido por Luís Bigotte Chorão a Manuel António Garcia Braga da Cruz, neto de José Maria Braga da Cruz.
José Maria Braga da Cruz frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra entre 1906 e 1911. Terminou a licenciatura em Direito em 28 de julho de 1911, com 17 valores.
Fotografias com dedicatória oferecidas a José Maria Braga da Cruz pelos seus condiscípulos da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Contém ainda duas fotografias que representam o 2º ano jurídico de 1907-1908 na qual se identifica, entre os outros alunos, José Maria Braga da Cruz, e outra fotografia de curso não identificada, oferecida por Gualdino Correia em 13 de fevereiro de 1973. Em alguns casos, José Maria Braga da Cruz anotou nas fotografias dados biográficos dos colegas, como as respetivas relações familiares ou data de falecimento.
Carta de António de Antas de Barros a remeter a brochura da sua autoria "O meu julgamento no Tribunal Militar do Porto. Carta que ao ‘Debate’ dirigi em 17-12-919 e o mesmo não quis publicar". Notas acerca do teor de alguns diplomas legais e com os nomes de responsáveis por ministérios. Folhetim "A Voz do Pôrto" de 25 de janeiro de 1919. Editais do Governo Civil de Braga de janeiro de 1919. Carta aberta "Alerta Portugueses!" de António Joaquim dos Santos Lemos. Jornais, manifestos monárquicos e republicanos.