Documentação produzida, recebida e acumulada no âmbito da atividade administrativa e religiosa da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira do Ofício dos Confeiteiros. Contém documentação gerada pelos orgãos gerentes consignados nos estatutos, aos quais compete a gestão administrativa e financeira dos bens e rendimentos da irmandade, bem como, prover o culto ao seu orago e ao Santíssimo Sacramento.
Comporta os referidos estatutos; atas e termos das sessões ordinárias e extraordinárias da Mesa da irmandade e Assembleia Geral; processos de aprendizagem e ingresso de irmãos na irmandade; acham-se inventários e catálogos de bens e propriedades; várias escrituras de propriedades; processos de assistência e beneficência; correspondência recebida e expedida pela Mesa; requerimentos recebidos de natureza vária; sentenças cíveis e litígios; e processos de eleições.
Decorrente da gestão financeira, encontram-se documentos de despesa e receita, principalmente relativos à posse, construção e reparação de propriedades; despesas com festividades; acham-se avaliações de bens móveis e imóveis; várias contas e orçamentos gerais.
Contém documentação gerada pelo orgão gerente encarregue da administração dos bens e rendimentos da irmandade, conhecido nos estatutos de 1911 com a denominação de "Mesa". Compreende a documentação do expediente administrativo, da qual destacamos os estatutos, as atas e termos das sessões da Mesa da Irmandade, correspondência recebida e expedida, processos de aprendizagem e ingresso de irmãos na irmandade, inventários e catálogos de bens, processos de assistência e beneficência, e sentenças cíveis; da documentação referente à gestão financeira, destacamos os documentos de despesa e receita com posse, manutenção, construção e reparação de propriedades, nomeadamente com obras realizadas na ermida de Nossa Senhora da Oliveira, várias despesas com festividades, avaliações de bens móveis e imóveis, várias contas e orçamentos gerais.
Exemplar impresso do “Compromisso da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira” aprovado a 26 de janeiro de 1914.
Exemplar impresso dos “Estatutos da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira” aprovado a 10 de fevereiro de 1934.
Cópia de aviso remetido pelo Palácio do Governo apelando à subscrição voluntária para o resgate dos portugueses cativos em Argel e instruindo acerca do modo de proceder à recolha e administração das importâncias das subscrições.
Ofício do juiz do povo João Crisóstomo Rodrigues, ao juiz da bandeira de Nossa Senhora da Oliveira sobre o embolso de despesas.
Ofício do juiz do povo sobre a idade dos aprendizes superior a treze anos, dirigido aos juízes da Bandeira de Nossa Senhora da Oliveira.
Ofício dos juízes do povo, que inclui cópia dos "Autos de vista em que são parte os juízes do Ofício de Confeiteiro e a Fazenda da Cidade pelo seu administrador geral" contra Francisco José Machado, acerca de loja que este manteve aberta, contrariando uma ordem do Senado da Câmara. Acompanha uma intimação do juiz conservador dirigida à irmandade para o pagamento de multa, com respetivo apontamento dos irmãos a quem foram remetidas as notificações.
Contém correspondência do juiz do povo que preside à Casa dos Vinte e Quatro dirigida à Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira. A documentação versa sobre os seguintes assuntos: qualificações que devem ter os eleitos para os cargos com assento na Casa dos Vinte e Quatro; votações; intimação sobre eleições "incompetentes"; notificação para o envio do montante indicado para liquidação de diversas despesas da Casa dos Vinte e Quatro.
Atestado de aprendizagem do ofício de aprendiz de confeiteiro a Esterro Gracia, filho de Tomás Gracia e Inês Rosa.
Atestado de aprendizagem do ofício de aprendiz de confeiteiro a Tomás de Aquino Seabra Antunes, filho de José Severino Antunes e Ana Joaquina Vitória.
Petição de António Chaves, mestre do ofício de confeiteiro, com loja às Portas de Sta. Catarina, ao pé da Igreja Matriz, dirigida ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, para que seja oficialmente matriculado, como aprendiz daquele ofício, José Ferreira Chaves, por cinco anos.
Petição de João Alves de Santa Marta, mestre do ofício de confeiteiro, com loja na Rua das Canastras, dirigida ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, para que seja oficialmente matriculado, como aprendiz daquele ofício, Gregório António, por seis anos.
Petição de Manuel Lopes da Silva, mestre do ofício de confeiteiro, com loja aos Camilos, dirigida ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, para que seja oficialmente matriculado, como aprendiz daquele ofício, José Pinto da Silva Freire, por seis anos.
Requerimento dirigido ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira pelo mestre confeiteiro Hipólito da Silva Venâncio, com loja na rua Nova da Alegria, para tomar por aprendiz Manuel Pinto Gomes, durante por cinco anos.