Índice das escrituras da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira feitas entre 1727 e 1751. O documento comporta informação relativa ao ano, cartório (nome dos tabeliães), mês, assunto a que respeitava o documento (venda de casas, obrigações, quitações) e nome dos outorgantes.
Inclui breve apontamento sobre a história da Ermida de Nossa Senhora da Oliveira. Está no adro desta Igreja Paroquial, mandada erigir por Pedro Esteves e sua mulher, Clara Geraldes, naturais de Guimarães. Passou ao domínio dos Lava-Peixes da Ribeira, os quais sendo pobres, e não podendo reedificar a ermida que se havia arruinado, renunciaram todo o domínio. Depois do ano de 1646, o prior e beneficiados de S. Julião, venderam o chão da ermida aos confeiteiros por 70.000 réis para a reedificarem e com direito de poderem apresentar capelo, o qual presidiria a todas as funções que se fizessem na dita ermida, vendo-se os confeiteiros obrigados a dar à Igreja Paroquial, como foro ou censo anual seis mil réis e das festas à Nossa Senhora da Oliveira, mil e duzentos réis, da missa só seis tostões, entrando o capelão igualmente com o dito prior e beneficiados em todas as ofertas das festas que pertencem à ermida, a qual foi totalmente destruída pelo incêndio, perecendo nela o seu capelão-mor.
Escritura de reconhecimento, e obrigação do conde da Caparica, Dom Francisco Meneses da Silveira e Castro ao mestre do ofício de confeiteiro, Leonardo Severo Álvares de Aguiar.
Escritura de novo reconhecimento de foreira e obrigação a D. Genoveva Rosa de Vasconcelos Belo.
Exemplar impresso dos “Estatutos da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira” aprovado a 10 de fevereiro de 1934.
"Execução de sentença do juiz e irmãos da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira contra D. Genoveva Rosa de Vasconcelos Belo, com a assistência do Dr. António Manuel do Rego Abranches". Contém sentença civil do mesmo teor.
Copia de ofício do Senado da Câmara, remetido por Francisco de Mendonça ao juiz do povo a ordenar que sejam feitos os avisos acerca da ocorrência da procissão pela restauração de Lisboa na Basílica de Santa Maria Maior. Acompanha um ofício do escrivão José Pedro Batalha por ordem do juiz do povo António José dos Santos dirigido aos juízes da bandeira de Nossa Senhora da Oliveira, a solicitar o registo desta ordem no "livro competente".
Ofício dos juízes do povo, que inclui cópia dos "Autos de vista em que são parte os juízes do Ofício de Confeiteiro e a Fazenda da Cidade pelo seu administrador geral" contra Francisco José Machado, acerca de loja que este manteve aberta, contrariando uma ordem do Senado da Câmara. Acompanha uma intimação do juiz conservador dirigida à irmandade para o pagamento de multa, com respetivo apontamento dos irmãos a quem foram remetidas as notificações.
Orçamentos de receita e despesa da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira relativos aos anos de 1852 e 1854.
Orçamento e conta de receita e despesa da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira do Ofício de Confeiteiro para o ano económico de 1931-1932.
Orçamento e conta de receita e despesa da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira do Ofício de Confeiteiro do ano económico de 1941.
Orçamento e conta de receita e despesa da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira do Ofício de Confeiteiro do ano económico de 1949.
Orçamento ordinário de receita e despesa da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira do Ofício de Confeiteiro do ano económico de 1950.
Orçamento geral da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira do Ofício de Confeiteiro para o ano económico de 1927-1928 e recibos de várias despesas da irmandade.
Orçamento e conta de receita e despesa da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira do Ofício de Confeiteiro referente ao ano económico de 1938.
Orçamento e conta de receita e despesa da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira do Ofício de Confeiteiro do ano económico de 1939.