Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1947-06-11 - 1963-01-20 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
17 docs.; papel e fotografia.
Zona do contexto
Nome do produtor
História biográfica
Manuel Duque Vieira nasceu em 8 de novembro de 1902 em Mata, Torres Novas, no seio de uma família de proprietários rurais. Em 1929 formou-se em Ciências Histórico-Filosóficas e iniciou o curso de habilitação para o magistério liceal, que terminou em 1931. A partir daí iniciou a sua carreira de professor, ensinando nos liceus da Guarda, Angra do Heroísmo e Castelo Branco. Em 1955 foi transferido para o Liceu Pedro Nunes, em Lisboa. Em 1947 pertenceu à comissão de reforma do ensino secundário, foi membro da Junta Nacional de Educação, fez parte do júri de exames de Estado e elaborou pontos de exame para avaliações a nível nacional. Aposentou-se em 1972. Foi colaborador assíduo de publicações periódicas, tendo fundado em Castelo Branco o semanário "Reconquista". A sua ligação aos círculos católicos fê-lo colaborar com o jornal "Novidades" e com as revistas "Estudos" (do Centro Académico de Democracia Cristã de Coimbra) e "Flama". As revistas "Liceus de Portugal" e "Labor" espelham o seu pensamento sobre questões educativas. Neste âmbito, enquadra-se inicialmente numa corrente nacionalista católica e conservadora. Defendia a criação de escolas técnicas como meio de aliviar os liceus da pressão social a que estavam sujeitos e de adaptar o ensino às necessidades da economia portuguesa. Neste sentido, entendia que para as universidades apenas deveria transitar uma minoria, verdadeiramente vocacionada para os estudos superiores. Nos anos 50 e 60 o seu pensamento evoluiu para o que será a teorização social progressista da Igreja, promovida pelo Concílio do Vaticano II. Faleceu em 20 de janeiro de 1972.
Entidade detentora
História do arquivo
A unidade documental encontra-se à guarda do Centro de Estudos de História Religiosa na sequência de uma doação da filha de Manuel Duque Vieira, Benedicta Maria Vieira Carmo Ferreira.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Doação.
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Contém correspondência remetida por D. José Vieira Alvernaz a Manuel Duque Vieira.
Avaliação, seleção e eliminação
Incorporações
O arquivo está aberto a novos ingressos documentais, desde que diretamente relacionados e produzidos por Manuel Duque Vieira. O seu ingresso será feito através de guia de remessa, com a devida contratação por escrito.
Sistema de arranjo
Cronológico.
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Este arquivo possui o estatuto legal de arquivo privado – arquivo reunido por uma entidade privada, com documentação de origem privada. A este tipo de arquivos aplicam-se as disposições que dizem respeito aos direitos de personalidade dos art.ºs 70.º a 81.º do Código Civil (Decreto-Lei n.º 47344/1966, de 25 de novembro - atualizado até à Lei n.º 82/2014 de 30 de dezembro). O n.º 1 do art.º 80 deste diploma determina que “Todos devem guardar reserva quanto à intimidade da vida privada de outrem”. Aos documentos confidenciais ou que se refiram à intimidade da vida privada, e que estejam na posse de terceiros, aplicam-se os preceitos dos art.ºs 71.º e 76.º, pelos quais os documentos só podem ser utilizados e/ou publicados com o consentimento do seu autor, ou, depois da morte deste, pelo “cônjuge sobrevivo ou qualquer descendente, ascendente, irmão, sobrinho ou herdeiro do falecido” (nº 2; art.º. 71º). No caso de documentos não confidenciais, o depositário “só pode usar deles em termos que não contrariem a expectativa do autor” (art.º 78º). Não são aplicáveis as restrições de comunicabilidade impostas no art.º 17º da Lei Geral de Arquivos - Decreto-Lei nº 16/93, de 23 de janeiro.
Condiçoes de reprodução
A reprodução dos documentos, independentemente da técnica utilizada, está sujeita ao estado de conservação dos mesmos e à boa justificação dos fins a que se destina.
Idioma do material
Sistema de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
A documentação encontra-se em estado razoável de conservação, apresentando vincos e rasgões pontuais. De um modo geral a leitura dos documentos não está comprometida.
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
Pontos de acesso de género
Zona do controlo da descrição
Identificador da descrição
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS – ISAD (G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística: adotada pelo Comité de Normas de Descrição, Estocolmo: Suécia, 19-22 Setembro de 1999. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2ª ed. Lisboa: IAN/TT, 2004. [Em linha]. Disponível em http://arquivos.dglab.gov.pt/wp-content/uploads/sites/16/2013/10/isadg.pdf; DIRECÇÃO GERAL DE ARQUIVOS. PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO PARA A DESCRIÇÃO EM ARQUIVO. GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007. [Em linha]. Disponível em http://arquivos.dglab.gov.pt/wp-content/uploads/sites/16/2013/10/oda1-2-3.pdf.
Estatuto
Nível de detalhe
Datas de criação, revisão, eliminação
26 de junho de 2013
Línguas e escritas
Script(s)
Fontes
CASTELO, Cláudia - Manuel Duque Vieira. In Dicionário de Educadores Portugueses. Dir. António Nóvoa. Lisboa: Edições ASA, 2003, p. 1450-1451.
Nota do arquivista
Descrição elaborada por Patrícia Matias Pereira.