Esta fonte contém uma lista dos Irmãos seculares e a data da sua entrada na Irmandade, com remissão para o livro de Entradas correspondente e a eleição da Mesa em 12 de Agosto de 1836.
Documentos respeitantes a umas casas e quintal localizadas na Rua de Redemoinhos, por trás da Sé, foreiras ao Cabido da Sé, Câmara Municipal e Santa Casa da Misericórdia do Porto, por exemplo: certidões de escrituras de compra, venda e emprazamento; requerimentos a pedir autorização para venda e sub-emprazamento do quintal; carta do comprador ao vendedor remetendo para documentação das mesmas casas; guia de pagamento das sisas de compra das casas; cópias de documentos referentes ao prazo das mesmas casas, extraídas do livro de prazos da Santa Casa da Misericórdia.
Série constituída por índices alfabéticos dos Irmãos, de ambos os géneros, que compunham a Irmandade dos Clérigos do Porto.
Estes livros foram produzidos com o intuito de facilitar o controlo dos registos dos membros. Assim, assentaram nestes róis, entre outros dados, a profissão, o nome, a morada e a categoria do Irmão (por exemplo: secular); a data de admissão (dia, mês e ano); a indicação de que foi «riscado» e a referência ao falecimento («obiit» e data: dia, mês e ano).
Registo das despesas com as obras na Casa e Sacristia da Irmandade dos Clérigos do Porto. Os registos contêm a folha de férias, ou seja, o pagamento do salário aos trabalhadores (ex.: carpinteiros, pedreiros, rebocadores, etc.), com a indicação do número de dias que trabalharam, a quantia por dia de trabalho e a soma, assim como as despesas efectuadas com os materiais para as respectivas obras. Os registos foram organizados por anos económicos e, dentro destes, por períodos de trabalho, com indicação da data de início e fim da féria, assim como da obra em questão (ex.: consertos das pias de água, conserto dos sinos, pintura de janelas, arranjos ao telhado, etc.). No final de cada féria encontra-se a soma dos gastos e a assinatura do Procurador das Obras da Irmandade.
Mesa da Irmandade dos Clérigos do PortoOs fólios finais desta fonte apresentam alguma diversificação do registo informacional, a saber: nos fólios 50 a 52 encontra-se registada a despesa da Sacristia nos anos económicos de 1811-1812 a 1813-1814; e entre os fólios 54 a 75 encontram-se registos relacionados com a administração de legados, mas que foram rasurados. No fólio 75v. encontra-se novo registo da despesa com as obras da Casa da Irmandade, relativo aos anos de 1825 a 1832, pelo que não existem informações para o período compreendido entre 1814-1815 e 1824-1825.
Esta fonte contém termo de abertura (fl. não numerado) e termo de encerramento (fl. 195v.).
Para além dos recibos contém sentenças cíveis, escrituras de procurações, róis de despesas, entre outra documentação diversa. Existe a indicação de que a documentação foi vista por Teotónio de Queirós, Secretário da Irmandade, em 1839.