Dos fólios 1 a 6 apresenta a descrição dos livros, numerados de I.º a LXXVI.º, indicando o número de inventário e o nome do tesoureiro / escrivão responsável pela sua escrituração. Segue-se um índice onomástico dos tesoureiros e escrivães da Irmandade, indicando o número de inventário e o fólio do livro em que se encontra a referência aos mesmos. Possui outra numeração autónoma, com fólios numerados de 1 a 14, com a descrição dos documentos organizada por armários e maços (“Armario 1.º, Masso 1.º” a “Armario 3.º, Masso 14.º”). Escrivão da Mesa: Gaspar Feliciano de Morais.
Certidão da avaliação das peças de prata, propriedade da Irmandade, apresentados pelo seu tesoureiro, onde se indica: o número da peça, a descrição do objecto, o peso e o valor atribuído. Avaliador: António Maria Vila Nova.
Indicam-se os valores em dinheiro do Cofre da Irmandade e do Cofre dos Socorros; os valores em Inscrições de 3% da Dívida Interna Portuguesa (averbadas à Irmandade): número e o valor nominal; os valores em Inscrições de 3% da Dívida Interna Portuguesa (averbadas ao Cofre dos Socorros): número e valor nominal; o valor da propriedade da Rua do Alecrim e o valor da propriedade do pátio da Igreja, calculados sobre as rendas actuais e diminuindo 10 % para despesas de conservação.
Documentos soltos, que se encontraram desorganizados e que foram acondicionados num maço subdividido em sete capilhas, por ordem cronológica, pelas datas de produção. Contém rascunhos, minutas, índices, de todo ou parte, de inventários (correspondendo aos Inventários elaborados em 1937, 1942, 1944, 1946, 1975 e outro não datado, do séc. XX), com excepção da cap. 05 que possui documentos relativos a doação de bens, avaliação e venda de objectos, datados de 1971 a 1975.
Apresenta um formulário impresso, registando o nome, morada, profissão, estado civil (se for casado ou viúva, o nome do cônjuge) e se tem filhos e quantos são maiores e menores, data de arrendamento inicial e valor da renda a pagar. Em relação à propriedade indica se a casa/quarto tem janelas, quantas divisões possui, se são interiores ou não, se são esconsas, se possui instalação eléctrica e quantas lâmpadas e se o inquilino participa no pagamento de água e electricidade.
Documentos comprovativos do pagamento, pela Irmandade do Santíssimo Sacramento da Freguesia da Encarnação, de impostos relativos à propriedade: contribuição predial (1938-1988) e contribuição autárquica (relativa a 1991 e 1995).
Pedidos de orçamento, orçamentos apresentados pelos empreiteiros, solicitação de auxílio financeiro para a realização de obras, recibos e facturas de aquisição de material e equipamento.
Projecto de obra não aprovado, projecto de obra aprovado, portarias e ofícios do Ministério das Obras Públicas relativamente à aprovação do projecto, condições para o fornecimento da cantaria, várias propostas para o seu fornecimento e escritura com o fornecedor, entre outra correspondência. Inclui desenhos dos alçados da frontaria da Igreja em papel vegetal.
Título em cada ano: “Promessas que fizeram e pagaram o juiz, officiaes e Mordomos que hande servir na Meza do Santissimo Sacram.to da Paroquial de N. S.ra da Incarnação no anno de (…) p.ª (…)”. De 1756 a 1762/1763: indica na margem esquerda a referência ao livro de receita e folha. No registo assenta-se o cargo, o nome e o valor prometido (por extenso). Na margem direita indica-se a quantia numérica. Apresentam-se primeiro os cargos de juiz, escrivão, tesoureiro, procurador da Mesa e procurador-geral e depois de um separador central, os mordomos. A partir de 1763/1764: indica-se o cargo da Mesa e o nome respectivo por baixo; não apresenta margem esquerda e à frente do nome não tem o valor por extenso, mas sim uma anotação a dizer “pg” (pago) e o valor numérico na margem direita. Não está encadernado.
Modelo impresso. Texto: “Rogo à Mêsa Administrativa da Irmandade do S.S. Sacramento da Freguesia de Nossa Senhora da Encarnação, de Lisboa, se digne admitir-me ao numero dos seus irmãos. Nome do requerente (…) De (…) anos de idade. De profissão (…) Empregado em (…) nat.: (…). Estado (…) ou casado com: (…) Morador em: (…). Filiação: (…) Local de Pagamento (…).” Possui as assinaturas do proposto, do preponente, do Juiz que atesta a admissão em reunião da Direcção, do Secretário e do tesoureiro e as datas respectivas. Na margem apresenta o “Visto” do Pároco, com assinatura e data. Existem ainda referência ao pagamento das quotas e registo do Assento de entrada no Livro de Irmãos (número do livro e página).
Registo do pagamento de quotas pelos irmãos indicando do lado esquerdo da folha: o número de ordem do irmão, nome, morada e, em alguns casos, o número de telefone e data de admissão na Irmandade; no lado direito indica-se o valor da quota anual a pagar, os anos a que dizem respeito os pagamentos, entre 1985 e 1988, mas com acrescentos até 1997, com observações de “pg” (pago), falecido, ausente, desistiu, passou a irmão honorário, etc.
Conjunto de cartões distribuídos aos irmãos que participam nas procissões e outras festividades, para atribuição de funções a cada um: lanterna (7 cartões), umbela (1 cartão) e tocha (1 cartão). Todos os cartões estão carimbados com o carimbo utilizado pela Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Introdução (f. 1), índice dos instituidores (f. 2, 2 v.º e 3 v.º), resumo relativo ao legado e ao instituidor (f. 5 a 92 v.º), descrição que fez o escrivão da Mesa, António Henriques de Sampaio da prata que existia em cada altar da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação antes do Terramoto de 1755 (f. 129 a 137 v.º), juros reais que possuía a Irmandade do Santíssimo Sacramento (f. 152 a 156), juros dados pela Irmandade a pessoas particulares - juros de particulares que a Irmandade cobrava (f. 158 a 159 v.º), foros que a Irmandade cobrava (f. 161) e propriedades de casas que a Irmandade possuía e que cobrava rendimentos (f. 162). Escrivão: António Henriques de Sampaio.
Livro das actas das reuniões da Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento e reuniões da Assembleia-geral da Irmandade. Tem assinalado, antes da transcrição da Acta, se se trata de uma sessão da Mesa ou uma reunião da Assembleia-geral. As actas deste livro não estão numeradas. Possui termos de abertura e encerramento. Escrivão: José Joaquim Barata Correia (1894-1899).
Cofre das obras com a Conta da Comissão nomeada para terminar as obras da Igreja, organizada cronologicamente, contendo em cada folha os registos da receita e despesa relativos a um mês. Do lado esquerdo da folha apresenta as receitas provenientes das entradas de cada um dos subscritores, indicando mês e dia e na descrição da receita o nome do contribuinte, o número da sua entrega (1.ª, 2.ª, ...), referência ao fólio da sua conta corrente, número da apólice e valor recebido em papel, moeda e total. Do lado direito da folha apresenta as despesas com as obras indicando o mês e dia, o pagamento de cada uma das folhas de jornais (número da folha) e valores pagos em papel, moeda e total. No final de cada folha apresenta o encerramento feito e assinado pelo escrivão da Comissão e assinada pelos outros membros da Comissão de Obras. No encerramento (f. 45) tem uma nota, datada de 27 de Novembro de 1825, que diz: “Reformado o último fecho da conta retro, na forma que acima se demonstra e na Conformidade da exposição que assignámos em data de vinte de Abril de 1825, resulta ser o saldo a favor do Tesoureiro da Comissão”.