O autor começa por lamentar não ter tido conhecimento do projeto do monumento antes do início das visitas às casas da Província do Brasil. Refere que leu a carta do P. Sebastião na viagem de regresso do Ceará para o Recife. Informa que na Baía já encarregou da propaganda da subscrição o P. Mariz, assim como outros padres no Recife, no Maranhão e no Pará.
(Braga) Começa por referir que não tinha respondido ainda à carta do P. Sebastião do dia 1 de novembro porque não conseguiu falar com o cónego Manuel de Aguiar Barreiro. No entanto como existe urgência para organizar a Comissão técnica, é melhor incluir o nome dele e depois se verá que serviços poderá prestar. Formula votos para que a obra vá por diante de vento em popa. Refere o P. Manuel Lopes recentemente falecido e confessa que já lhe pesam os anos. O envelope é dirigido para a residência do P. Sebastião na R. da Lapa nº 111 e tem carimbo dos correios de Lisboa datado de 14 de novembro de 1937.
António Bento Martins JúniorAgradece o facto de a EN conceder a inclusão nos respetivos programas de uma palestra com extratos do poema "Carta a Jesus" de António Correia de Oliveira e comunica que será o Dr. P. Costa Lima da revista Brotéria a fazer a palestra.
Sebastião Pinto da RochaColeção de cópias de guias de remessa de listas de subscrição para a angariação de donativos, tendo junto, pontualmente, recibos.
Trata-se de mapas das estampas das Pedras Pequeninas remetidas para cada diocese. Os mapas discriminam o número de estampas, as moradas e os anos. Incluem também lista com o número de estampas a enviar para cada bispo.
Conjunto de documentos simples e compostos relativos às obras de construção que foram divididas em três fases: fundações, plinto e figura, incluindo posteriormente trabalhos complementares e acabamentos. Falta a documentação relativa à primeira fase. A documentação integra: esboços e peças desenhadas com plantas e cortes; a comunicação de adjudicação da segunda fase que serve de contrato ao ser recebida pelo empreiteiro; os cálculos e revisões de cálculos dos materiais e trabalhos; os autos de medição dos trabalhos; a memória descritiva da figura; o orçamento da OPCA para a empreitada da execução da figura; o cálculo da quantidade de ferro necessária; uma nota sobre a composição do betão aplicado na figura; a carta do Eng. Francisco de Mello e Castro comunicando a decisão de adjudicar a terceira fase dos trabalhos à OPCA; a relação de trabalhos complementares; informação sobre as faturas nº 2, 3 e 18 de 1960, tendo anexadas relações de faturas; o orçamento do isolamento térmico de paredes e tetos do último andar; a memória descritiva e justificativa do projeto de construção do posto de transformação subterrâneo; a proposta para a pintura da escada de ferro; uma proposta para a execução de trabalhos de terraplenagem e urbanização e o auto de vistoria geral e receção definitiva, datado de 2 de junho de 1961. A série inclui também correspondência com a Direção Geral dos Serviços de Urbanização, com a OPCA e a SECIL sobre o fornecimento de cimento, com a Câmara Municipal de Almada sobre o arranjo urbanístico dos acessos e com a Comissão de Inscrição e Classificação dos Empreiteiros de Obras Públicas do Conselho Superior de Obras Públicas para prestar informações sobre as empresas que trabalharam nas obras de construção.
O filme contextualiza a obra do Monumento a Cristo Rei recorrendo a imagens de vários monumentos religiosos e obras de arte que testemunham a fé e as tradições dos portugueses e termina com uma imagem do Monumento ainda em construção.
Reportagem fotográfica da cerimónia de bênção da Primeira Pedra do Monumento a Cristo Rei. As fotografias documentam a procissão solene de entrada, a oração do cardeal-patriarca à chegada ao local, aspetos da assistência, os prelados presentes (D. Manuel Mendes da Conceição Santos, arcebispo de Évora; D. João Evangelista de Lima Vidal, arcebispo-bispo de Aveiro; D. Manuel Trindade Salgueiro, arcebispo de Mitilene; D. José do Patrocínio Dias, bispo de Beja; D. António Ferreira Gomes, bispo de Portalegre, e D. Manuel dos Santos Rocha, bispo de Priene), a oração da bênção, a aspersão da pedra, a picagem da pedra, a assinatura do auto, o pergaminho com o auto e a alocução final do cardeal-patriarca D. Manuel Gonçalves Cerejeira.
Júlio DinisColeção de cópias de recibos de donativos, da subscrição em geral e das Pedras Pequeninas. Inclui relações de subscritores, valores obtidos pela venda das joias oferecidas e a fatura da maqueta do Monumento de 30 de junho de 1956. Pontualmente têm anexado as cartas e cartões das pessoas que entregaram as quantias e que deveriam ter sido arquivados nas séries B/05 e B/10.
Levantamento topográfico da área de construção do Monumento a Cristo Rei.
ArtopConjunto documental constituído pela correspondência expedida e recebida pelo P. Sebastião Pinto no exercício das funções de diretor do Secretariado. Inclui um vasto leque de casos relativos à propaganda e coordenação da subscrição e à promoção da espiritualidade no Santuário, nomeadamente as cartas tendentes a obter testemunhos e reunir informações científicas sobre os fenómenos solares similares aos de Fátima, ocorridos em 1959 e 1960. A correspondência trata também das negociações goradas com a Editorial Apostolado da Oração para editar a “Memória histórica” incluindo os agradecimentos pelo envio de exemplares da obra. Inclui também referências à canonização do Beato Nuno Álvares e à Cruzada Eucarística das Crianças. A série tem início com a carta que institui o Secretariado enviada em maio de 1937 pelo cardeal-patriarca que também remeteu uma carta ao Secretariado, em maio de 1962, determinando que este continuasse em funções. Ainda não se encontrou o original deste documento que é referido no Nº 32 de O Monumento. Os originais das cartas, ofícios e cartões, tendo junto os respetivos envelopes, são enviados por bispos, pelo primeiro reitor do Santuário, por diversos membros da hierarquia e leigos influentes. As cópias referem-se a circulares e cartas expedidas.
Agradece a carta do P. Sebastião e informa que já conseguiu reunir cinco contos para o Monumento e declara que mais alguma coisa se conseguirá apesar de ser uma diocese missionária e no meio de uma crise. O envelope é dirigido para a sede do Secretariado na R. dos Douradores nº 57 e tem carimbo dos correios de Lisboa datado de 3 de dezembro de 1937.
Moisés Alves de PinhoO documento é constituído por duas versões do texto de uma entrevista concedida por escrito ao jornal A Noite, destinada a informar e a divulgar as razões da iniciativa de construir um Monumento a Cristo Rei e dos meios que são necessários para realizar a obra.
Sebastião Pinto da RochaInforma que por iniciativa do cardeal-patriarca de Lisboa vai ser construído um Monumento ao Santíssimo Coração de Jesus e para que esta obra se realize o mais breve possível é necessário que todos concorram e por isso pede o donativo, que agradece. A circular destinava-se a ser deixada em casa das pessoas para depois se voltar a recolher a eventual oferta.
Sebastião Pinto da Rocha(Coimbra) O remetente relembra que foi dos que ouviu as palavras cheias de ardor do cardeal-patriarca no Congresso do AO realizado em 1936 e que aplaudiu calorosamente a ideia de erguer um Monumento a Cristo Rei em Lisboa. Promete contribuir com 10 escudos anualmente, desculpa-se por não enviar nenhuma palavra alegando que não teria o necessário brilho literário e faz votos para que o Monumento tenha em poucos anos o ambiente favorável e o dinheiro suficiente para ser erguido. Em P.S. informa que junto remete vale com o donativo.
Manuel de Paiva Bóleo