Contém correspondência trocada entre Sebastião Carlos de Brito e José Luís Tunes, a quem o primeiro trata por "mano, compadre e amigo", António Roberto, tutor dos órfãos de Maldonado e Silva, António José Ferreira de Bastos, Manuel José da Silva Araújo, Manuel Martins de Barros e António Luís dos Reis relativa ao negócio do foro pago à Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, de um prazo, com laudémio, sito à Fonte Velha, junto à ribeira da [Armada], termo da vila da Atalaia. Pela escritura de reconhecimento que fez D. Genoveva Rosa de Vasconcelos Belo, em 4 de junho de 1805, constava o prazo de uma terra com oliveiras e mato; uma outra terra e alguns sobreiros, a partir do nascente com fazenda de Manuel Inácio da vila da Atalaia; do norte com fazendas do marquês de Tancos e herdeiros de Manuel Alves da mesma vila; do sul com fazendas dos herdeiros de Alberto Luís Rios, de Lisboa; e do poente com olival, "e com quem mais deva partir-se". Constara à irmandade que João Caetano Maldonado e Silva, residente em Abrantes, comprara este prazo à reconhecida foreira sem precedência das devidas licenças necessárias para que o contrato fosse válido. Faleceu João Maldonado deixando filhos menores que estavam sob a tutela de António Roberto, morador na Atalaia, e que seria o contacto para tratar deste assunto com a irmandade. Sendo a situação de difícil solução, José Luís Tunes propõe que a irmandade baixe o foro, fixa o laudémio em uma vintena e sugere que o valor cubra todo o tempo vencido, ou então, aceitar a proposta da irmandade "de satisfazer desde 1829 em diante". Inclui instruções extraídas da carta de arrematação de 1778 sobre o mesmo assunto.
Orçamentos de receita e despesa da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira para o ano económico de 1929-1930. Acompanha a respetiva aprovação da Junta Geral do Distrito de Lisboa.
Requerimento dirigido ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira pelo mestre confeiteiro Baltasar Rodrigues, com loja às Portas da Cruz, para tomar por aprendiz Tomás Rodrigues de Araújo, durante cinco anos.
Petição de esmola de Manuel Luís Cordeiro, irmão da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, habilitado por pobre, casado e com filhos, dirigida à mesma irmandade. Contém aprovação da Mesa e indicação do valor com que seria socorrido.
Petição de esmola de Joaquim António de Aguiar, irmão da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, pobre e miserável, dirigida à mesma irmandade. Contém aprovação da Mesa e indicação do valor com que seria socorrido.
Dois exemplares do orçamento de receita e despesa da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira do Ofício dos Confeiteiros para o ano económico de 1930-1931.
Ofício dos juízes do povo, que inclui cópia dos "Autos de vista em que são parte os juízes do Ofício de Confeiteiro e a Fazenda da Cidade pelo seu administrador geral" contra Francisco José Machado, acerca de loja que este manteve aberta, contrariando uma ordem do Senado da Câmara. Acompanha uma intimação do juiz conservador dirigida à irmandade para o pagamento de multa, com respetivo apontamento dos irmãos a quem foram remetidas as notificações.
Petição de esmola de Antónia Casimira, viúva de João de Deus, irmão da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira, pobre com cinco filhos e uma filha doente, com moléstia de peito, dirigida à mesma irmandade. Contém aprovação da Mesa e indicação do valor com que seria socorrida.
Orçamento e conta de receita e despesa da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira do Ofício de Confeiteiro para o ano económico de 1931-1932.
Requerimento da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira contra o juiz do Ofício de Confeiteiro e despacho a favor da irmandade.
Contém correspondência do juiz do povo que preside à Casa dos Vinte e Quatro dirigida à Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira. A documentação versa sobre os seguintes assuntos: qualificações que devem ter os eleitos para os cargos com assento na Casa dos Vinte e Quatro; votações; intimação sobre eleições "incompetentes"; notificação para o envio do montante indicado para liquidação de diversas despesas da Casa dos Vinte e Quatro.
Petição de esmola de José Joaquim, irmão da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira, casado, "miserável" e doente, dirigida à mesma irmandade. Contém aprovação da Mesa e indicação do valor com que seria socorrido.
Requerimento de António Luís de Sousa dirigido ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira sobre o facto de ter aprendido o ofício de confeiteiro e de os juízes terem duvidado alegando que não havia matrícula.
Orçamento ordinário de receita e despesa da Irmandade da Nossa Senhora da Oliveira do Ofício de Confeiteiro para o ano económico de 1932-1933 e mapa do produto líquido de cada um dos rendimentos de 1928 a 1932.
Recibos de despesas da Ermida de Nossa Senhora da Oliveira com as franjas a fio de ouro e o armador.