Série documental constituída por um livro, contendo os assentos da despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, realizados por Francisco António Colffs, Tesoureiro da mesma Irmandade, entre 1790 e 1803.
Série documental constituída por dois livros com os registos da receita da Irmandade do Santíssimo Sacramento realizados pelo tesoureiro da mesma Irmandade, Francisco António Colffs.
Série documental constituída por um livro contendo os assentos das folhas da obra de construção da Igreja, entre 1790 e 1803, realizados pelo Tesoureiro Francisco António Colffs. Existem outros livros de despesa com as obras de reedificação da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação que constituem a série com ref.ª PT-INSE-ISSIE/GP/OI/01.
Registos da receita f. 2-70. Inclui uma “Relação dos conhecimentos assignados pelo velho thezoureiro Francisco Antº Colffs e que delles se não faz menção na sua receita ou Conta” f. 71. Possui ainda um índice no final, a seguir a f. 72, com um marcador com indicação “INDE” e o termo de encerramento das contas f. 70 v.º- 72 (1806-05-29), com requerimento do tesoureiro dizendo que não podia pagar a dívida à Irmandade com o respectivo Despacho da Mesa. Tesoureiro: Cipriano Rodrigues de Oliveira. Escrivão: Manuel Ribeiro Guimarães.
A série documental anterior, designada por Receita e despesa da Irmandade (com a ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/03), subdivide-se, a partir de 1763, em dois subconjuntos documentais distintos: os livros de Receita da Irmandade e os livros de Despesa da Irmandade (ver série com a ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/03/02). A presente subsérie documental é constituída por dez livros com registos da receita da Irmandade, que continuam cronologicamente os da série anterior e em relação aos quais são semelhantes, em organização e conteúdo. Alguns dos livros desta série abarcam mais do que um ano económico, como resultado do mesmo tesoureiro permanecer no cargo durante vários anos consecutivos. Inclui também, no final dos averbamentos da receita, um resumo da mesma receita, a revisão das contas pelos irmãos contadores, o termo de encerramento das contas e termo de entrega das contas, no final de cada ano económico ou quando existe mudança de Tesoureiro. Apenas os livros 01 e 09 possuem índice.
Registos da despesa f. 1-77, resumo das despesas que fez o Irmão tesoureiro lançadas pelo escrivão da Mesa com encerramento (1806-03-21) f. 77 v.º, mapa de diversas despesas que fez o tesoureiro, desde Outubro de 1803 em diante (1803-10-30 - 1805-10-14), realizado pelo escrivão e assinado por este e pelo tesoureiro (1806-03-21) f. 78, a conta corrente do tesoureiro (1806-03-21) f. 79 e o encerramento das contas do tesoureiro f. 79 v.º a 81 (1806-05-29). O tesoureiro ficou em dívida com a Irmandade, não conseguindo repor o dinheiro que devia, devido a alguns prejuízos tidos nos seus negócios, ficando com hipoteca geral de todos os seus bens presentes e futuros. Índice com marcador “Index”, no final, indicando a quantia, a despesa e folha respectiva. Tesoureiro: Cipriano Rodrigues de Oliveira. Escrivão da Mesa: Manuel Ribeiro Guimarães.
A série documental anterior designada por Receita e despesa da Irmandade (com a ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/03), subdivide-se, a partir de 1763, em dois subconjuntos documentais distintos: os livros de Receita da Irmandade (ver série com a ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/03/01) e os livros de Despesa da Irmandade. A presente subsérie documental é constituída por oito livros com registos da despesa da Irmandade, que continuam cronologicamente os da série anterior de Receita e Despesa e em relação aos quais são semelhantes, em organização e conteúdo. Alguns dos livros que constituem esta série abarcam mais do que um ano económico, como resultado do mesmo tesoureiro permanecer no cargo durante vários anos consecutivos. Inclui também, no final dos averbamentos da despesa, um resumo da mesma, a revisão das contas pelos irmãos contadores, o termo de encerramento das contas e termo de entrega das contas no final de cada ano económico ou quando existe mudança de Tesoureiro. Apenas os livros um e oito possuem índice, diferenciando as despesas como pertencentes à conta da Irmandade ou à conta de uma das testamentarias, sendo que, se forem da conta da Irmandade indicam apenas o fólio e, no caso de pertencerem a uma testamentaria, indicam o livro e fólio respectivo (Ver série com a ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/03/03, relativa à administração dos rendimentos legados pelos benfeitores). Os índices estão organizados por tipo de despesa, apresentando, da esquerda para a direita: o valor, a descrição da despesa e o(s)fólio(s) do livro em que se localiza o averbamento respectivo.
Registos organizados cronologicamente, cada folha respeitante a um mês diferente, apresentando as verbas da receita à esquerda e as verbas da despesa à direita. No final de cada mês indicam-se os totais da receita e da despesa e o saldo mensal respectivo. Procurador da Mesa: Francisco João Braidi.
Cada registo diz respeito a um dos encargos: do lado esquerdo, indica-se qual o encargo, a sua proveniência, estimativa do custo para a Irmandade e dos rendimentos que a Irmandade possui para a sua satisfação. Por vezes existe uma anotação a informar que já não existem rendimentos suficientes para a satisfação do respectivo encargo. Possui um índice (fl. 93) com indicação da folha em que se encontra a descrição de cada encargo. O índice é sequencial, com a mesma ordem dos próprios registos no livro. Não apresenta termos de abertura e encerramento.
Trinta e nove termos de arrendamentos numerados, registados cronologicamente, dizendo respeito todos ao ano de 1806, celebrados entre 14 de Maio e 30 de Junho. Cada termo possui os seguintes dados: identificação, no topo da página, da casa ou loja indicando a morada das casas, quem legou à Irmandade e com que objectivo, o titular do arrendamento e identificação do fiador (nome, profissão/ocupação, morada); o termo propriamente dito em que se indica a data e local onde se realizou o contrato, o nome do inquilino, a morada de casas objecto do arrendamento, a quantia por que é arrendada e a periodicidade dos pagamentos (por quartéis, semestral ou anual), as obrigações do inquilino, fiador e suas obrigações. O termo é assinado pelo Escrivão da Irmandade, o inquilino, o fiador e duas testemunhas.
Série documental constituída por um livro, registando os diversos encargos que a Irmandade do Santíssimo Sacramento era obrigada a satisfazer anualmente, instituídos por diversos benfeitores, como sejam: capelas, missas, missas cantadas, dotes, esmolas aos enfermos, pobres e/ou presos; culto dos santos; celebração de festividades, como as de S. Sebastião, Nossa Senhora da Encarnação e Corpo de Deus; celebração dos ofícios da Semana Santa, Lausperene, Domingos e Dias Santos; sufrágios pelas Almas dos irmãos falecidos; pagamentos de ordenados aos empregados e prestadores de serviços (andador, sineiro, procurador agente, escriturário, capelães, sacristão, com as suas opas e sobrepelizes); outras despesas diversas da responsabilidade do Tesoureiro ou do Procurador; despesas da Fábrica, entre outras.
Série constituída apenas por um livro em que são registados os termos de arrendamento entre a proprietária (a Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja da Encarnação) e os respectivos inquilinos.
Assentos, organizados por ruas, registando as propriedades de casas que a Irmandade possuía ou administrava para arrendamento. Cada folha diz respeito a um inquilino, ou a dois, nos casos em que existe mudança de arrendatário. Em cada registo indica-se a data (ano, mês e dia), o andar de casas, a rua, o nome do inquilino, a renda acordada, a periodicidade do pagamento da renda (anual, semestral) e alterações da renda, no lado esquerdo da folha; no lado direito da folha assentam-se os pagamentos realizados, indicando a data (ano, mês e dia) em que foi passado o conhecimento, de que valor e data do seu vencimento (mês e ano). Existem ainda outro tipo de assentos (f. 43 a 49): 1) Mapa de conhecimentos para o tesoureiro assinar, de forma a fazerem-se as cobranças, registando-se as moradas de casas, a data, o nome do inquilino e a renda. 2) Mapa de conhecimentos assinados pelo tesoureiro interino, em que se apresenta o nome do inquilino, as quantias pagas de décimas (em metal e em papel) e a renda cobrada. No final tem um resumo dos conhecimentos e anotações. Possui ainda um índice final com a indicação do nome da rua e os fólios respectivos. Neste período, de 1802 a 1806, a Irmandade do Santíssimo Sacramento possuía casas para arrendamento na Rua Nova de Jesus, na Rua da Atalaia, na Rua da Cruz, na Rua dos Calafates, na Travessa da Queimada e na Rua das Trinas, ao Mocambo. Faz-se referência no final de alguns registos de que as cobranças dos inquilinos passam a fazer-se no “Livro de Correntes” (ou Contas Correntes) a partir de 1806.
Inclui: 1- um inventário geral das acções activas e passivas da Irmandade do Santíssimo Sacramento: apólices do empréstimo para as obras da Igreja, padrões de juro próprios da Irmandade, propriedades de casas, foros, dívidas à Irmandade por empréstimo de dinheiro a juros com padrões ou casas hipotecadas, entre outros (f. 2-7, com acrescentos noutros fólios); 2- um inventário dos bens móveis: prata, ornamentos, paramentos, capas, roupa branca, tocheiros, castiçais e outros; 3 - um registo em formato comum nos livros Diários, ou seja, o local e data (dia, mês e ano) ao centro da página, o descritivo da receita ou despesa, período a que diz respeito, referência ao livro de receita ou despesa e fólio respectivo e as quantias recebidas ou entregues, com os valores em numeral divididos em metal e em papel (folhas 7 e 8 e 12 a 20). No ano de 1806 todos os registos possuem, na margem esquerda, a referência ao Livro de Tombo (ver série ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/10) ou ao Livro de Contas Correntes (ver série PT-INSE-ISSIE/GP/01-02). No ano de 1807 não existem estas anotações marginais. Tesoureiro: Marcos Aurélio Rodrigues; Miguel José Rodrigues. Escrivão: José de Carvalho e Araújo.
Documentos comprovativos da receita e despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, organizados cronologicamente em maços: Maço 14 - 1783 a 1790; Maço 15 - 1790 a 1794; Maço 16 - 1795 a 1799; Maço 17 - 1800 a 1802; Maço 18 - 1805-1806 e Maço 19 - 1807.