Sentença cível a favor de José Reis e contra a Irmandade de Nossa Senhora da Caridade que resultou no pagamento, pelo procurador da Mesa João Ferreira de Azevedo, ao suplicante, por aquele ter ido ao Alentejo tratar da execução que a dita Irmandade fazia ao sargento-mor João da Costa Freire de uma dívida.
Conhecimentos incobráveis de juros e rendas de casas pertencentes à Irmandade de Nossa Senhora da Caridade. Acompanham autos de penhora; várias folhas do "Livro da receita da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Paroquial Igreja de São Nicolau" contendo várias contas no verso; contratos de arrendamento de propriedades.
Autos de agravo da Superintendência Geral da Corte interpostos à Irmandade de Nossa Senhora da Caridade por não pagamento da décima relativa às propriedades que possui. Constam várias atestações da irmandade para isenção da décima.
Escritura de desobrigação de Rodrigues Franco à Irmandade de Nossa Senhora da Caridade referente a uma "Marinha, viveiros e muros, sita nos Salgados da freguesia de São Julião do Torjal".
Escritura de renovação do prazo em vida de três pessoas e obrigação da Quinta do Dolivo estabelecido entre o frei Manuel do Rosário, religioso da Ordem de São Domingos e procurador geral dos Mosteiros da Anunciada e Rosa da mesma Ordem, nomeado por procuração, e Francisco da Silva, em nome e como procurador de Luísa Maria da Silva, viúva de José de Moura Barroso, o qual disse perante testemunhas que tendo a sua constituinte a pacífica posse de uma quinta que consta de casas, pomar, olival e terras de pasto e vinhas, sita na freguesia de Almargem do Bispo, termo de Lisboa, sendo o prazo do dolo de Livre nomeação, a qual lhe nomeara seu primo, o desembargador João da Cruz Dinis Pinheiro, por verba de testamento e cuja nomeação a dita constituinte aceitara com o protesto de não consentir no gravame que lhe pesava pois pretendera o dito Mosteiro acrescentar-lhe a terça parte mais do foro que pagava. Esse protesto levou o dito Mosteiro a pleitear contra Luísa Maria da Silva no Juízo da Correção do Cível da Corte e na sentença que se proferiu contra o dito Mosteiro se determinara não ser aquele o modo de poder obrigar a dita sua constituinte à renovação pretendida com o dito acrescentamento.
Auto de posse e retificação de posse que Luísa Maria da Silva solicitou que fosse, em seu nome, passada a José Francisco em relação à Quinta do Dolivo e tudo o mais pertencente à dita Quinta.
Livro de Caixa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau de Lisboa no qual se acha a receita e despesa anual de 1792 a 1845. Os fólios encontram-se rubricados pelo Administrador do Bairro do Rossio; contém o termo aprovado e assinado pela Mesa da irmandade; auto de contas; aprovação e assinatura do governador civil.
Recibo de Cosme Damião em como recebeu de Luísa Maria da Silva a importância de 109.870 réis para entregar à Prioresa do Convento de Santa Joana relativa ao foro da Quinta do Dolivo, do ano de 1772.
Documentação relativa à Quinta do Dolivo, em particular sobre o pagamento da décima de juro, apresentando Luísa Maria da Silva requerimento solicitando aos oficiais da Superintendência respetiva que executassem os bens da suplicante pela décima de juro, a que é obrigada a testamenteira do desembargador João da Cruz Dinis, pelo que este é devedor à Isidora Inácia de Jesus. Recorreu a suplicante e foi deferido que a Décima se cobrasse do dito testamenteiro e não da suplicante.
Contém documentação referente a despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas. Inclui relações mensais dos doentes socorridos pelo enfermeiro da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. Apresentam a relação nominal dos doentes, quantias despendidas e nota de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham várias petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de informar acerca da condição do doente; a deliberação da Mesa e rubrica dos mesários; nota de desobrigação da quaresma ao doente pelo padre; nota de visita do enfermeiro ao doente com informações sobre o seu estado de saúde; contas de despesa com o doente e nota de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro; nota de visita do cirurgião; contas de despesa com os doentes e notas de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham recibos de despesa feita com o boticário, ordenados, pagamento da décima, obras em propriedades, expediente, limpeza de chaminés, entre outros. Surgem também, contas de receita e despesa com várias propriedades.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas dos seguintes tesoureiros: Domingos António Jaques, Pedro Nunes Colares, Francisco da Silva Carneiro, Estevão Lopes Cardoso. Os maços apresentam na frente um fólio com o nome do tesoureiro, data em que principiou e findou "com o seu livro da despesa" e breve descrição do conteúdo do maço. Os maços contêm petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de informar acerca da condição do doente; a deliberação da Mesa e rubrica dos mesários; nota de desobrigação da quaresma ao doente pelo padre; nota de visita do enfermeiro ao doente com informações sobre o seu estado de saúde; contas de despesa com o doente e nota de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham recibos de despesa feita com o boticário, ordenados, pagamento da décima, obras em propriedades, entre outros. Surgem também, contas de receita com o arrendamento de propriedades.
Os maços acham-se organizados por tesoureiro e numerados de 14 a 19.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas. Os maços contêm recibos de importâncias despendidas pelo tesoureiro com esmolas concedidas a doentes; recibos do imposto de três por cento sobre o valor dos prédios, ordem de penhora de propriedade e recibo da quantia arrecadada com a penhora de bens. Figuram relações mensais dos doentes socorridos pelo enfermeiro da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. Apresentam a relação nominal dos doentes, quantias despendidas e nota de recibo das quantias entregues ao enfermeiro. Acompanham as várias petições dos doentes socorridos, com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de dar parte acerca da condição do doente, ouvindo o médico ou o cirurgião; ordem da Mesa para que o enfermeiro e o médico aceitem o doente pelo tempo determinado; nota de desobrigação do "costume", concedida pelo padre da paróquia; registo do enfermeiro do mês acerca da data em que ocorrerá a visita; nota de visita do enfermeiro ou médico e/ou cirurgião ao doente, com informações sobre a condição em que se encontra; contas da despesa feita com o mesmo. Constam recibos e contas de despesas com esmolas concedidas, medicamentos, enterros, limpeza de chaminés, festa da Caridade, foros, ordenados, multas, obras em propriedades da irmandade, entre outras. Juntamente encontra-se uma "Conta da receita e da despesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade" do ano de 1843, assinada pelos mesários da "Casa do Despacho".
Os maços encontram-se organizados por ano, de 1840 a 1843, por mês e dia. Os maços estão numerados de 78 a 81.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas. Os maços contêm recibos de importâncias despendidas pelo tesoureiro com esmolas concedidas a doentes. Acham-se relações mensais dos doentes socorridos pelo enfermeiro da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. Apresentam a relação nominal dos doentes e quantias despendidas. Acompanham várias petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de dar parte acerca da condição do doente, ouvindo o médico ou o cirurgião; ordem da Mesa para que o enfermeiro e o médico aceitem o doente pelo tempo determinado; nota de desobrigação do "costume", concedida pelo padre da paróquia; registo do enfermeiro do mês acerca da data em que ocorrerá a visita; nota de visita do enfermeiro ou médico e/ou cirurgião ao doente, com informações sobre a condição em que se encontra; impresso com alta do doente. Contém a data da alta, nome do doente, morada, data do impresso e assinatura do médico; contas e recibos de despesas com esmolas concedidas, medicamentos, ordenados, limpeza de chaminés, impostos prediais, despesas de expediente, entre outras; juntamente encontra-se uma certidão de recibo referente a uma herança.
Os maços estão organizados por ano, de 1847 a 1850, por mês e dia.
Engloba documentação referente à gestão administrativa e financeira dos bens e rendimentos da Irmandade do Santíssimo Sacramento; ao culto do Santíssimo; aos sufrágios dos irmãos defuntos e o socorro dos irmãos pobres.
UntitledInclui atas, as quais encerram todos os assuntos abordados e deliberações aprovadas nas sessões ordinária e extraordinárias, bem como informam sobre a periodicidade com que a Mesa reunia. Compreende ainda as atas das sessões da reforma do compromisso e projeto de estatutos (1852) e um exemplar impresso do “Projeto de Estatutos da Irmandade de 1852”, constituído por doze capítulos e oitenta e dois artigos; declarações de voto sobre o projeto do compromisso, datadas de 11 e 17 de junho de 1853; proposta para o projeto de compromisso apresentado por Félix da Costa Pinho (1852-06-22).