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Fichas de matrícula/inscrição dos suplicantes (irmãos e viúvas de irmãos pobres) em situação de doença e/ou de pobreza para lhes ser atribuída a condição de irmão pobre, as quais incluem informação sobre o suplicante (nome, morada, idade, estado civil, valor pago pela renda de casa, se pertence a algum Montepio ou a alguma associação, informação do pároco da freguesia comprovando o estado de pobreza e que é paroquiano(a), informação do irmão visitador, o qual atesta o estado de pobreza e a condição de saúde. No verso, surgem os dados referentes ao agregado familiar. Os processos podem ainda incluir certidões a comprovar batismos, casamentos e a certificar o estado de pobreza dos suplicantes. Os documentos estão numerados de 1 a 69.

Contém, sobretudo, requerimentos de irmãos solicitando o reenvio de patentes por perda ou danos por incêndio, falecimento do esposo para que possa gozar dos direitos enquanto viúva do irmão falecido, novas núpcias, ou outros motivos alegados; e certidões de casamento. Inclui conjunto de certidões sobre assuntos diversos, entre os quais, a toma de vacinas e seu resultado benéfico ou as marcas deixadas nos braços; o estado de debilidade de saúde impossibilitando o trabalho.

Pedidos de esmola de irmãos e viúvas de irmãos. Inclui no requerimento ou anexo, o atestado de pobreza do suplicante passado pelo coadjutor e/ou regedor e/ou prior da paróquia.

Requerimentos de irmãos e viúvas de irmãos para atribuição de esmolas por altura das festas da Caridade, Natal e Páscoa, em cumprimento com o art.º 16 do Estatuto da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. Os requerimentos apresentam o atestado de pobreza do suplicante passado pela Junta de Freguesia. Os maços encontram-se organizados alfabeticamente da seguinte forma: A; B a E; F a L; M a V. Juntamente encontra-se um maço de requerimentos para esmolas de viúvas de irmãos.

Documentação relativa à admissão nas escolas da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade: o processo é constituído por uma capilha com a lista contendo o ano e os nomes dos alunos ordenados alfabeticamente e dos requerentes e no seu interior encontram-se os requerimentos dos encarregados de educação nos quais constam a petição de admissão dos seus educandos, a informação do juiz da Mesa para que a criança seja inspecionada pelo facultativo da irmandade e se não padecer de doença contagiosa seja admitida, a informação do fiscal da irmandade asseverando que a criança está nas condições de ser admitida, a informação do facultativo da irmandade em como a criança está vacinada e não sofre de doença contagiosa e por fim a informação do(a) professor(a) a indicar a data da matrícula na escola do sexo masculino ou feminino da irmandade. No verso dos requerimentos pode constar informações complementares sobre o aluno e/ou sobre o processo tal como a entrega posterior de alguma das certidões exigidas ou a sua remoção do processo por algum motivo (por exemplo, para juntar aos documentos para o exame de 2.º grau). Em anexo, as certidões de vacina e de idade (certidão de nascimento ou certidão do assento de batismo). Os processos estão ordenados por ano (dizem respeito aos anos letivos de 1912 a 1915. A partir de 1913 os processos dividem-se em género, só meninos e só meninas. Assim, temos uma capilha conjunta para o ano de 1912, mas para os anos de 1913, 1914 e 1915 temos uma capilha para cada um dos géneros). Os alunos estão ordenados alfabeticamente pelo primeiro nome.

Processos organizados por ano letivo com os requerimentos apresentados pelos pais e tutores de alunos para estes serem admitidos nas escolas da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. Os processos dizem respeito aos anos letivos de 1902, 1903 (estão listados dezoito alunos, mas faltam três requerimentos), 1904, 1905 (estão listados dez alunos, mas falta um requerimento), 1907 (estão listados dezassete alunos, falta um requerimento), 1908 (estão listados dezoito alunos, falta um requerimento), 1909, 1910 (estão listados vinte e sete alunos, mas faltam quatro requerimentos), 1911-1912 (dois processos organizados por género: das trinta e sete alunas listadas, faltam nove requerimentos; dos trinta e um meninos listados, faltam nove requerimentos). O processo é constituído por uma lista contendo o ano letivo, os nomes dos alunos admitidos nesse ano ordenados alfabeticamente, respetivos números de matrícula (só as pastas relativas ao ano letivo de 1911-1912 têm os números de matrícula preenchidos) e lista dos requerentes. No seu interior, os requerimentos dos encarregados de educação solicitando a admissão dos seus educandos (nome do requerente, morada, grau de parentesco com o educando, idade do mesmo e pedido de admissão, com assinatura do requerente). Nos requerimentos estão apostos a informação do juiz da Mesa para que a criança seja inspecionada pelo facultativo da irmandade e se não padecer de doença contagiosa seja admitida, a informação da Junta da Paróquia sobre a condição de pobreza do requerente e corroboração pela Regedoria de São Nicolau, a informação do facultativo em como a criança está vacinada e não sofre de doença contagiosa, e, por fim, a informação do(a) professor(a) a indicar a data da matrícula na escola do sexo masculino ou feminino da irmandade. Estas informações podem conter pequenas variações de requerimento para requerimento. No verso dos requerimentos podem constar informações complementares sobre o processo tal como a devolução pela irmandade da certidão de nascimento que estava junta ao requerimento. Em anexo aos requerimentos, as certidões de vacina e de idade (certidão de nascimento ou certidão do assento de batismo). Os processos estão ordenados por ano letivo e dentro deste alfabeticamente pelo primeiro nome do aluno.

Documentação relativa à admissão nas escolas da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade: cada conjunto refere-se a um ano e é constituído por uma capilha com uma lista contendo o ano e os nomes dos(as) alunos(as) ordenados alfabeticamente e dos requerentes, no seu interior encontram-se os requerimentos dos encarregados de educação nos quais constam o pedido de admissão, a informação dada pelo Prior atestando a condição de 'pobre' e de paroquiano do suplicante, o despacho da Mesa da irmandade aprovando o pedido de admissão, a informação do facultativo da irmandade sobre a inspeção efetuada à criança em questão informando que está vacinada e/ou que não tem doença contagiosa podendo ser admitida, e a informação do professor(a) indicando o dia em que o aluno(a) foi matriculado(a). Pode ainda incluir: certificados de assentos de batismos (certidão de idade); certificados de vacinas facultados pelo Hospital dos Expostos de Lisboa, pela Comissão Geral de Polícia Civil de Lisboa, por postos médicos e por médicos os quais atestam que ministraram as vacinas ou que a criança tinha nos dois braços as marcas da vacina requerida para o efeito (vacina contra a varíola); informações dos respetivos párocos a confirmar a condição de 'pobre' e de moradora na freguesia.
Os processos estão ordenados por ano (de 1893 a 1901. ) e dentro deste alfabeticamente pelo primeiro nome do aluno.

Documentação relativa à admissão nas escolas da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade: os processos dividem-se por ano letivo e género. Cada processo é constituído por uma lista contendo o ano letivo, os nomes dos alunos admitidos nesse ano ordenados alfabeticamente, os respetivos números de matrícula e lista dos requerentes com indicação dos que são irmãos. No seu interior, os requerimentos dos encarregados de educação solicitando a admissão dos seus educandos (nome do requerente, morada, qualidade - paroquiano ou irmão pobre; grau de parentesco com o educando, idade do mesmo e pedido de admissão, com assinatura do requerente). Estão apostos nos requerimentos: a informação do juiz da Mesa para que a criança seja inspecionada pelo facultativo da irmandade e se não padecer de doença contagiosa seja admitida, a informação do fiscal da irmandade asseverando que a criança está nas condições de ser admitida ou acrescentando informação sobre a condição de pobreza do requerente, que mora na freguesia, profissão que ocupa e se está empregado e quanto aufere; a informação do facultativo da irmandade em como a criança está vacinada e não sofre de doença contagiosa e, por fim, a informação do(a) professor(a) a indicar a data da matrícula na escola do sexo masculino ou feminino da irmandade. No verso dos requerimentos podem constar informações complementares sobre o processo tal como a entrega posterior de alguma das certidões exigidas ou a sua remoção do processo por algum motivo (por exemplo, para juntar aos documentos para o exame de 2.º grau), peso e altura do aluno, se come ou não na cantina, medida do tórax, ventre, número do bibe). Em anexo, as certidões de vacina (certidões emitidas por diversas entidades autorizadas: Inspeção de Polícia Administrativa de Lisboa-Posto de Vacinação; Governo Civil de Lisboa-Delegação de Saúde de Lisboa; Santa Casa da Misericórdia de Lisboa-Serviços Médico-Farmacêuticos-Posto Permanente de Socorros-Médicos; Posto de Socorros da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, etc. asseverando que a criança está vacinada e sem doença contagiosa ou que foi ali vacinada; entre outros); e de idade (certidão de nascimento ou certidão do assento de batismo). Os processos estão ordenados por ano letivo e por género e dentro deste alfabeticamente pelo primeiro nome do aluno.

Documentação relativa à admissão nas escolas da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade: cada conjunto refere-se a um ano e é constituído por uma capilha com uma lista contendo o ano e os nomes dos(as) alunos(as) ordenados alfabeticamente e dos requerentes. No seu interior encontram-se os requerimentos dos encarregados de educação solicitando a admissão, e aposto nos mesmos requerimentos, a informação dada pelo Prior atestando a condição de 'pobre' e de paroquiano dos suplicantes, o despacho da Mesa da irmandade aprovando o pedido de admissão, informação do facultativo da irmandade sobre a inspeção efetuada às crianças em questão, informação do professor(a) indicando o dia em que o aluno(a) foi matriculado(a) na escola. Os requerimentos são acompanhados por certificados de assentos de batismos (certidão de idade); certificados de vacinas (relativa à varíola) facultados por diversas entidades (Instituto Vacínico L. C. Bourquin; A. J. S. Campos; Instituição Vacínica Oficial de Lisboa; Hospital dos Expostos de Lisboa; e médicos, os quais atestam que ministraram as vacinas ou que a criança tinha nos dois braços as marcas das vacinas requeridas para o efeito; certificados da Comissão Geral de Polícia Civil de Lisboa atestando que as crianças em questão foram vacinadas como consta do Livro respetivo na folha indicada).
Inclui ainda, pedidos de readmissão e pedidos de admissão mesmo sem certidão de batismo por ser a criança órfã e não se saber quem foram os pais ou onde fora batizada.
Os documentos estão ordenados por ano (1865, 1866, e entre 1868 e 1882) e dentro deste alfabeticamente pelo primeiro nome do aluno.

Requerimentos para admissão de alunos às escolas da irmandade.
A capilha dos processos apresenta uma relação nominal dos alunos propostos e dos respetivos requerentes. Os requerimentos apresentam a seguinte informação: nota de aceitação ou rejeição do pedido de admissão passada pelo juiz da irmandade, data de matrícula passada pelo professor, atestados de vacinação passados pelo facultativo ou cirurgião, certidões batismo, atestados de morada passados pelo coadjutor, atestados de pobreza passados pelo regedor e prior.
Os documentos encontram-se em processos anuais de 1883 a 1892.

Resposta do vigário geral interino do Pater, António de Sá Pereira, ao juiz da Arquiconfraria do Santíssimo Sacramento da freguesia de S. Julião de Lisboa, ao requerimento enviado ao Patriarca de Lisboa, solicitando o esclarecimento da seguinte questão: achando-se a arquiconfraria incumbida das despesas com o funeral do seu pároco, encontra-se em dificuldades quanto ao pagamento dos direitos do pároco de S. José, em cuja área se deu o falecimento, porque este pároco alega que o falecido era seu paroquiano, por ali residir com a família, mas tendo-o apenas acompanhado de casa até à Igreja Paroquial de S. Julião para lhe serem feitos os ofícios fúnebres, exige direitos paroquiais que a Mesa reclamante considera exageradas. O autor da missiva esclarece a dúvida colocada recorrendo ao que prescreve o Direito, as Constituições do Patriarcado e os usos e determinações posteriores dos prelados do Patriarcado.

Contém correspondência trocada entre Sebastião Carlos de Brito e José Luís Tunes, a quem o primeiro trata por "mano, compadre e amigo", António Roberto, tutor dos órfãos de Maldonado e Silva, António José Ferreira de Bastos, Manuel José da Silva Araújo, Manuel Martins de Barros e António Luís dos Reis relativa ao negócio do foro pago à Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, de um prazo, com laudémio, sito à Fonte Velha, junto à ribeira da [Armada], termo da vila da Atalaia. Pela escritura de reconhecimento que fez D. Genoveva Rosa de Vasconcelos Belo, em 4 de junho de 1805, constava o prazo de uma terra com oliveiras e mato; uma outra terra e alguns sobreiros, a partir do nascente com fazenda de Manuel Inácio da vila da Atalaia; do norte com fazendas do marquês de Tancos e herdeiros de Manuel Alves da mesma vila; do sul com fazendas dos herdeiros de Alberto Luís Rios, de Lisboa; e do poente com olival, "e com quem mais deva partir-se". Constara à irmandade que João Caetano Maldonado e Silva, residente em Abrantes, comprara este prazo à reconhecida foreira sem precedência das devidas licenças necessárias para que o contrato fosse válido. Faleceu João Maldonado deixando filhos menores que estavam sob a tutela de António Roberto, morador na Atalaia, e que seria o contacto para tratar deste assunto com a irmandade. Sendo a situação de difícil solução, José Luís Tunes propõe que a irmandade baixe o foro, fixa o laudémio em uma vintena e sugere que o valor cubra todo o tempo vencido, ou então, aceitar a proposta da irmandade "de satisfazer desde 1829 em diante". Inclui instruções extraídas da carta de arrematação de 1778 sobre o mesmo assunto.

Contém petições dirigidas ao juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira para autorizar a matrícula dos nomeados como aprendizes do ofício de confeiteiro; petição de um mestre confeiteiro para que a Mesa o habilite por pobre para que possa ser socorrido pela mesma Mesa da irmandade; petição para que se faça nova eleição a fim de nomear para o seu lugar de escrivão um outro irmão, em virtude da sua ocupação e comércio.

Contém obrigação de pagamento das quantias que o escrivão da Mesa da Irmandade de Nossa Senhora da Oliveira, Manuel Gonçalves Vale deve à irmandade; requerimento da irmandade à Basílica de Santa Maria Maior para autorizar a compra do prédio contíguo à ermida.