Guilherme Braga da Cruz deu a sua colaboração técnica dada a sua preparação especializada em história jurídica na defesa dos direitos de Portugal no pleito instaurado contra a União Indiana perante o Tribunal Internacional de Justiça da Haia, a propósito de Damão e dos enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli. Após a análise de fontes luso-indianas do Período Marata (1739-1818), enquadramentos histórico-jurídico à luz do direito internacional, da diplomacia e dos usos e costumes locais e dos princípios gerais do direito, Guilherme Braga da Cruz redigiu o parecer, cujo título completo é "Direito de passagem sobre território indiano. (Portugal c. Índia). O período marata (1739-1818). Parecer complementar. (Confronto entre a "Preliminary Objection" e o "Contra-Memorial" do Governo da Índia; e apreciação dos factos agora alegados pela primeira vez)". Além disso, redigiu os textos das exposições preparadas antes da "contestação" indiana e após a "contestação" indiana, lidos na barra do tribunal por Inocêncio Galvão Telles. Após o êxito da missão portuguesa, Guilherme Braga da Cruz foi várias vezes homenageado, destacando-se, pelo impacto, o jantar em Coimbra, no qual participaram cerca de 600 convivas. Acabou por não cobrar quaisquer honorários pelo trabalho empreendido, tendo ainda ficado com despesas das quais não foi reembolsado.
José Maria Braga da Cruz exerceu a profissão de advogado e notário, na sequência da sua formação em Direto pela Universidade de Coimbra.
José Maria Braga da Cruz foi advogado e notário ao serviço da arquidiocese de Braga. Sobretudo a partir de 1930 é encarregue pelo arcebispo-primaz de tratar de todos os atos referentes à constituição e funcionamento das Corporações Fabriqueiras Paroquiais. Após assinatura da concordata, em 1940, trabalhou na devolução à igreja de bens de que havia sido expropriada, tais como o Seminário de São Tiago e Mosteiro de Tibães. Na sequência do seu empenho na devolução do Seminário de São Tiago, em 1947 foi agraciado pelo papa Pio XII com a comenda de São Gregório Magno. Contudo, só em 1966 o seminário é entregue a título definitivo.
(Kabul) Agradecimento pela hospitalidade.
Contém correspondência; Projecto Nós, Vozes, Eles (2002); Projecto Cáritas ajuda refugiados do Afeganistão.
Cáritas PortuguesaParte de "Conversa de rotina. Conversa de rotina"; uma prova tipográfica.
Parte de "Conversa de rotina"; duas provas tipográficas.
Parte de "Conversa de rotina"; uma fotocópia da versão definitiva; incompleto.
Cinco provas tipográficas.
Contém uma carta de Joaquim Dias Afonso, remetida de Évora para António Lino Neto.
Título das casas de Teotónio da Costa, com foro de 4.800 réis, no sítio da Cotovia, na rua da Nossa Senhora dos Prazeres, na freguesia de Santa Isabel.
Escrituras de aforamento e emprazamento de propriedades pertencentes à Igreja e Colegiada de São Nicolau de Lisboa.
Paróquia de São NicolauParte de "Palinódia antropofágica"; duas provas tipográficas.
Correspondência entre a Cáritas Portuguesa, Cáritas de África e entidades privadas. Assuntos principais: Centro de Formação de Animadoras do Desenvolvimento Rural de Brá, Bissau, 1990; ajuda para emergência de ordem religiosa no Uganda, 1991; pedido de cooperação da Jisaide Cottage Industries, 1986; envio de bens para o Centre Pastoral des Prêtes Cabindais, 1982; publicação da Cáritas Egipto, 1988.
Cáritas PortuguesaTexto de Susan Lowndes, remetido pelo NCWC/NS, acerca da declaração de que a África é incapaz de autogoverno, feita pelo arcebispo de Lourenço Marques, D. Custódio Alvim Pereira.