Assentos organizados cronologicamente. Cada assento apresenta um termo inicial indicando a data da reunião dos irmãos eleitos em Junta Grande para tomarem posse dos lugares da Mesa para os quais tinham sido eleitos e o compromisso assumido por estes de satisfazer o pagamento das jóias que lhes cabem pelos lugares que assumem. A seguir a este termo apresenta uma lista, em colunas, com indicação do cargo, nome, valor da jóia, valor para os pobres e total, a seguir à qual se faz o termo final, assinado pelos membros da Mesa eleitos presentes na reunião. Não possui termos de abertura e encerramento.
Livro em que se procede ao registo dos irmãos nomeados pela Junta Grande para os lugares da Mesa da Irmandade. Procedia-se à verificação das pautas e das votações e os irmãos nomeados faziam o seu compromisso, comprometendo-se a satisfazer as jóias respectivas para os lugares que ocupam na Mesa. Indica o cargo, o nome, informação do pagamento da jóia e o valor pago.
Organizado pela mesma ordem dos Livros de assentos dos Irmãos, omitindo os já falecidos, ou seja, por ordem cronológica da sua entrada para a Irmandade. Cada página diz respeito a um irmão. No topo da página indica-se o nome do irmão, a morada, freguesia, data de entrada, referência ao Livro de Admissões e folha respectiva. Apresenta, na parte inferior da página, um quadro com os anos de 1818 a 1837 em duas colunas, inscritos nas quadrículas e com uma terceira coluna com quadrículas vazias, onde aparecem as anotações: “pago”, “pago (quantia)” ou “falecido “. No final da página está inscrita a assinatura do irmão respectivo. Possui índice inicial com marcadores alfabéticos manuscritos, indicando o nome do Irmão e página em que se encontra o registo do pagamento das quotas anuais. Não possui termos de abertura e encerramento.
Assentos das certidões anuais das missas pela Alma do testador e seus pais, no Mosteiro da Penha Longa e Mosteiro de Santa Clara, em Lisboa e das outras obrigações das Capelas instituídas por Nicolau Pereira, como sejam o acompanhamento do Santíssimo aos enfermos e ajuda ao pároco nas confissões. O livro não possui termos de abertura e de encerramento. Testador: Nicolau Pereira. Capelão: Fr. Alexandre de Santa Ana (do Real Mosteiro da Penha Longa); Luís de Santa Ana Xavier.
Livro em que se registam as actas das reuniões da Mesa e as da Junta Grande/Assembleia-geral da Irmandade, assim como os termos de posse dos órgãos administrativos.
Organizado por ordem cronológica da entrada dos Irmãos para a Irmandade. Cada página diz respeito a um irmão. No topo da página indica-se o nome do irmão, a morada, freguesia, data de entrada, referência ao Livro de Admissões e folha respectiva. Apresenta, na parte inferior da página, um quadro com os anos entre 1862 e 1901. A maior parte dos registos não apresenta data de entrada na Irmandade. Nas quadrículas à frente dos anos a que diz respeito tem anotação “Diário” e data de assento no Livro das presidências. Muitos registos estão riscados, apresentando a indicação de terem falecido os irmãos. Possui índice inicial com marcadores alfabéticos manuscritos, indicando o nome do Irmão e página em que se encontra o registo do pagamento das quotas anuais. Não possui termos de abertura nem de encerramento.
Informação disposta em colunas, com a receita e despesa separada, respectivamente à esquerda e direita da folha, indicando a data (ano, mês e dia), número da guia ou ordem de pagamento, nome do indivíduo ou entidade que paga ou recebe, proveniência da receita ou despesa e os respectivos valores. No final de cada página e de cada mês apresenta também o saldo parcial ou mensal. Neste livro, entre 1838 e 1840, apresenta ainda termos de encerramento anuais, com os totais da despesa e receita por extenso, o saldo final e assinado por todos os membros da Mesa. Apresenta também os encerramentos no final do biénio de gerência da Mesa administrativa, em finais de Maio de 1938 e de 1940. Possui termos de abertura e encerramento.
Informação disposta em colunas, com a receita e despesa separada, respectivamente à esquerda e direita da folha, indicando a data (ano, mês e dia), número da guia ou ordem de pagamento, nome do indivíduo ou entidade que paga ou recebe, proveniência da receita ou despesa e os respectivos valores. No final de cada página e de cada mês apresenta o saldo parcial ou mensal. Assemelha-se mais um livro borrão, apresentando muitas rasuras, não se indicando a numeração dos documentos nem a que verba orçamental pertence e não se fazendo os habituais encerramentos anuais. Não possui termos de abertura e de encerramento.
Série documental constituída por dois livros contendo o registo das contas da receita e despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento relativas ao Cofre dos Socorros, no período entre 1893 e 1935. De acordo com as Instruções do Governo Civil de 12 de Dezembro de 1843 e de 1859, o Livro de Contas regista as contas do Cofre dos Socorros, organizadas por verbas orçamentais, indicando a designação da verba e valor total anual. Apresenta, conforme as referidas Instruções, um termo de encerramento das contas depois de confrontadas com os livros diários, indicando os valores da despesa e receita por extenso, sendo assinado por todos os membros da Mesa. De 1893 a 1909 todos os assentos possuem ainda uma anotação da aprovação das contas pela autoridade competente, indicando a data da sessão da sua aprovação e sendo rubricada pelo 1.º escrivão da Irmandade. Os registos do primeiro livro foram interrompidos depois da entrega de contas da Comissão Administrativa à nova Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento em 1911, ficando o resto do livro em branco.
Série documental constituída por nove livros, com registos relativos ao período compreendido entre 1822 e 1945. Entre 1822 e 1843, correspondendo ao primeiro livro e parte do segundo, os assentos da receita e despesa estão todos descriminados, correspondendo a cada entrada e saída de valores do Cofre da Irmandade. A partir de 1844, conforme as Instruções do Governo Civil de Lisboa de 12 de Dezembro de 1843, o registo descriminado da receita e despesa consta do livro "Diário". Neste livro de Contas a receita e despesa aparecem com os valores acumulados anualmente, por verbas orçamentais. No final de cada ano económico apresenta-se um termo de encerramento da conta da receita e despesa, assinado pelos membros da Mesa da Irmandade. O Livro de Contas era enviado, juntamente com os orçamentos e com os documentos de despesa, devidamente numerados e organizados em maços, também por verbas orçamentais, ao Administrador do Bairro Alto que, depois do seu exame e conferência, enviava para aprovação ao Conselho de Distrito, que registava no Livro de Contas um termo do Acórdão de aprovação das contas pelo referido Conselho. Entre 1844 e 1859 eram enviados também os Livros "Diário", situação que se alterou com as Instruções do Governo Civil de 1859.
Registo do pagamento de quotas pelos irmãos indicando do lado esquerdo da folha: o número de ordem do irmão, nome, morada e, em alguns casos, o número de telefone e data de admissão na Irmandade; no lado direito indica-se o valor da quota anual a pagar, os anos a que dizem respeito os pagamentos, entre 1985 e 1988, mas com acrescentos até 1997, com observações de “pg” (pago), falecido, ausente, desistiu, passou a irmão honorário, etc.
Registo, em folhas separadas, do rendimento proveniente das tochas dos baptizados (número de tochas, valores parcelares e valor anual), da prata que serve nos baptizados (número de baptizados e valores parciais e anual), rendimentos das sepulturas (mês, dia, quantidade de corpos, valores auferidos parciais e anual) e os provenientes da cruz que acompanha os enterros (mês e quantias recebidas parciais e anual). Possui ainda folhas separadas para o registo da despesa da Irmandade, referentes a serviço e artigos de expediente diverso (reconhecimentos de assinaturas, treslados de documentos, papel, tinta, livros, penas, fretes, carregos, etc.) e outras relativas a despesas da Igreja (azeite, incenso, cordas para os sinos, lavagem, etc.). No final de cada folha existem termos ou referências que remetem para os livros de receita e de despesa, tanto da Irmandade como da Fábrica, indicando o fólio onde são registadas as quantias recebidas e despendidas. Escrivão: Henrique José de Sequeira. Andador: Faustino José Mata.
Esta série é constituída por um livro com as cópias de ordens de pagamento passadas pelo tesoureiro a diversas pessoas como o padre capelão, o andador da Irmandade, o procurador da Mesa, a diversos irmãos pobres, ao fornecedor da cera, entre outros.
Os registos encontram-se organizados por tipos de receita ou despesa em folhas separadas, dispondo a informação relativa a cada um em colunas, indicando-se, em cada assento: ano, mês e dia, entidade ou indivíduo credor ou devedor, descritivo da receita ou despesa, uma coluna com a referência ao livro "Diário" e respectiva folha e o valor pago ou recebido. Está organizada por capítulos: Irmandade, Fazenda Real, Casa do Infantado, Senado da Câmara, Foros, Propriedades, Devedores de empréstimos a juros, Companhia de Grão Pará e Maranhão, Legados, Esmolas a pobres, Cofre da Irmandade, Obra da Igreja, obra do cemitério, missas por alma dos instituidores, títulos da Dívida Pública, despesas de culto, entre outros.
Registo de conhecimentos, organizados cronológica e numericamente, indicando do lado esquerdo de cada folha, o ano, mês e dia, número do conhecimento, referência à dívida a cobrar e qual os valores em metal e papel; do lado direito da folha fazem-se os assentos referentes às cobranças realizadas relativas aos conhecimentos inscritos à esquerda, indicando-se o ter recebido o valor correspondente ao conhecimento lavrado, o livro do Cofre e fólio em que foi lançada a receita respectiva e o valor cobrado. Nas três primeiras folhas do livro fizeram-se os assentos dos conhecimentos que existiam por cobrar em poder do Tesoureiro da Irmandade, em 1 de Dezembro de 1822, e que foram considerados incobráveis. Tesoureiro: António José Maria de Brito. Tesoureiro interino: José Pedro Cardoso da Costa.