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Archival description

Requerimentos de irmãos e de viúvas de irmãos pobres a solicitar que os reconheçam como 'irmãos pobres', anexando-lhes, muitas vezes, informação do pároco da freguesia a que pertencem, assentos de óbitos, assentos de casamentos, entre outros; ficha de inscrição como 'irmão pobre'. Os documentos não incluem informação que permita avançar os motivos pelos quais as petições foram adiadas, em conformidade com informação constante na capa.

Requerimentos de irmãos, viúvas de irmãos pobres e paroquianos pobres a solicitar que os reconheçam como 'irmãos pobres', os quais são por vezes acompanhados por diversos documentos que comprovam ou justificam o teor da petição (por exemplo, informação do pároco da freguesia a atestar o estado de pobreza e que reside na freguesia); e fichas de matrícula dos suplicantes em situação de doença e/ou pobreza para lhes ser atribuída a condição de 'irmão pobre' e poderem assim usufruir dos socorros prestados pela Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. As fichas de matrícula facultam informação sobre os suplicantes (nome, morada, idade, estado civil, valor pago pela renda de casa, se pertence a algum Montepio ou a alguma outra associação, quantas pessoas coabitam com ele, informação do pároco da freguesia comprovando o estado de pobreza e que é paroquiano(a), informação do irmão visitador, o qual atesta o estado de pobreza e a condição de saúde. No verso surgem os dados referentes ao agregado familiar, a saber, 'Nomes', 'Parentesco', 'Idades', 'Estado', 'Profissão, 'Tempo que está na freguesia', 'Associação ou Montepio a que pertence', e 'Observações'). Em conformidade com a informação constante na capa, os requerimentos foram indeferidos em sessão de Mesa em 1 de março de 1869 e em outras sessões. Alguns documentos incluem informação que permitem avançar os critérios que conduziram ao indeferimento ou suspensão da matrícula: falta de elementos para poder deliberar; o suplicante ter parte nos interesses de uma loja de câmbios; a Mesa constatou que a viúva fora casada em segundas núpcias com alguém que não era irmão da Irmandade; o falecimento do suplicante; estar empregado ou ser casada com alguém que está.

Marcações de consultas

Comprovativos de marcações de consultas relativas aos anos 1903 a 1912 e aos anos económicos de 1912-1913; 1913-1914; 1914-1915; 1915-1916 e 1925-1926. Os documentos contêm no cimo a designação da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau, seguida da indicação do nome do doente e se é irmão, viúva ou filho de irmão, paroquiano ou aluno(a); se está inscrito como 'pobre' no livro respetivo; morada; data e assinaturas do irmão enfermeiro e do prior ou apenas do enfermeiro. No verso de diversos documentos constam informações complementares sobre os pacientes tais como a idade, a morada e o diagnóstico dos pacientes. Os documentos estão ordenados por ano e dentro deste por mês e dia.
Alguns maços estão numerados.

Livro de matrícula dos paroquianos pobres e das pessoas da sua família existentes na freguesia de São Nicolau da cidade de Lisboa. O livro contém o nome do suplicante, morada, idade, estado civil, posição social (profissão), valor pago pela renda de casa, Montepio ou Associação a que pertence e observações. Quanto ao agregado familiar, faculta informação análoga. O livro está organizado por separadores que correspondem à toponímia de Lisboa: rua Bela da Rainha (vulgo rua da Prata); rua Augusta; rua dos Douradores; rua dos Correeiros (vulgo travessa da Palha); rua Nova da Princesa (vulgo rua dos Fanqueiros); rua da Conceição (vulgo rua dos Retroseiros); travessa de São Nicolau; travessa da Vitória; travessa da Assunção; travessa de Santa Justa; e rua da Betesga.

Livro de matrícula dos irmãos pobres e das pessoas da sua família existentes na freguesia de São Nicolau da cidade de Lisboa. O livro contém o nome do irmão, morada, idade, estado civil, posição social (profissão) e observações (inclui informação diversas sobre os paroquianos matriculados, tais como o valor pago pela renda de casa, com quem vive, estado de saúde, data da sessão da mesa em que foi aprovada como paroquiano(a) pobre, data de falecimento), os nomes, idades e por vezes moradas dos filhos (agregado familiar).

Obras no edifício da Igreja

Termo de abertura do concurso para as obras a realizar no edifício da igreja.
"Elementos para o projeto e orçamento da construção das escolas". Contém as "condições para as obras de ampliação de um andar que a Irmandade de São Nicolau deseja mandar fazer no seu edifício, situado no largo de São Nicolau tornejando para a Rua da Prata e Douradores conforme o projeto apresentado"; "Memória descrita das obras que a Irmandade de São Nicolau, deseja mandar fazer (...)"; "Laudo para as Obras urgentes que pretende mandar fazer a irmandade (…)"; "Orçamento para a ampliação de dois corpos laterais destinados a escolas na Igreja de São Nicolau".
Acompanham exemplares incompletos dos periódicos "A Capital", "O Diário do Governo", "Diário de Noticias" nos quais acha-se sublinhado o anúncio do concurso para construção das escolas; correspondência trocada com o empreiteiro "Monteiro & Fernandes" sobre a execução da obra; "Orçamento extraordinário da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau, do 2.º Bairro de Lisboa, para a construção e instalação de duas escolas em cumprimento da alínea d) art.º 1 do seu Estatuto aprovado por alvará de 11 de outubro de 1912; novo telhado no edifício da igreja; substituição das janelas do prédio; instalação do museu da irmandade e adaptação de uma sala para as reuniões da Junta de Paróquia e da "Junção do Bem", d'esta freguesia."; "Catálogo de material escolar", da oficina dirigida por Albino de Matos. Acompanha um ofício remetido por esta oficina; correspondência remetida por "Norte Júnior Arquiteto" acerca do pedido de parecer que lhe foi feito pela irmandade sobre as propostas apresentadas para as obras; ofício do Ministério do Fomento - 3.ª Direção de Obras Públicas do Distrito de Lisboa a devolver os projetos e relações de preços das obras no edifício da igreja que lhe foram entregues pela irmandade e apresentando instruções para modificar e completar o projeto; acompanham as cópias dos orçamentos, laudo e propostas para a realização das obras; juntamente encontram-se algumas contas para a realização das obras e um desenho de um modelo de janelas.

Documentação relativa aos eventos de beneficência organizados pela comissão nomeada pela Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de São Nicolau no Teatro de S. Carlos (em 22 de março de 1848 e em 3 de maio de 1849) e no Passeio Público do Rossio (em 12 de julho de 1864) a fim de dar continuidade às obras da Igreja de São Nicolau: relações da distribuição do benefício, contendo os nomes, a localização no teatro (camarotes, plateias superior, geral, galeria e varanda), a importância e indicação dos valores já recebidos); notas do produto dos bilhetes vendidos e dos bilhetes pedidos pelos membros da comissão; recibos; folha da 'Gazeta de Portugal', de 9 de julho de 1864 com o anúncio da autorização concedida da Câmara Municipal à irmandade para efetuar o peditório no Passeio Público; cartas trocadas entre os irmãos sobre a aquisição, distribuição e venda de bilhetes referentes ao peditório no Passeio Público do Rossio; recibos de pagamentos efetuados pelo tesoureiro pelos serviços prestados (banda de música, tipografia); conta do peditório do Passeio Público (receita/despesa e saldo líquido a favor do cofre da irmandade; relação das despesas com anúncios em jornais e com iluminação do Passeio do Rossio; ofício da irmandade à Câmara Municipal onde expõe os motivos que levam ao pedido de autorização para um peditório no Passeio Público do Rossio, a saber, a necessidade de terminar as obras da Igreja de São Nicolau conduziu à criação da companhia "Auxiliadora" de quem obtiveram um empréstimo de 16.000 réis com um juro anual de cinco por cento; a enfermidade das vinhas que resultou na diminuição na produção de vinho da Quinta de Almada, para além da cólera e febre amarela dos anos de 1856 e 1857 resultando em grandes despesas em auxílio a irmãos e paroquianos.

Anúncios de arrematação publicados em Diário do Governo acerca das propriedades urbanas da irmandade situadas na rua de São Pedro Mártir, travessa das Mónicas, rua dos Ferreiros, travessa dos Pescadores, rua do Castelo Picão e pátio da S. Marçal. Contém uma relação dos prédios com a respetiva conta do rendimento anual.

Contém duas escrituras de aforamento da Quinta de Corroios, das vinhas que D. Pedro de Sousa Noronha e sua mulher, D. Juliana de Noronha, tinham em Santa Marta (1621, 1705); saldo de contas das despesas da Quinta de Corroios, pertencente ao vínculo instituído por Manuel Borges de Brito a fim de ser assinada e se passar quitação à irmandade (1825); sentença pela qual a irmandade pagou à viúva, D. Mariana Cândida de Melo Sousa e Menezes, as despesas e benfeitorias feitas após a morte do seu marido (1825); considerações da Comissão nomeada pela Mesa Definitória da irmandade para avaliar o estado do pinhal denominado - do Teófilo, no concelho do Seixal, para a Mesa poder deliberar sobre a questão da sub-rogação proposta por João Coelho Silva (1843); licença concedida pela irmandade para a celebração de uma missa numa das salas da casa da Quinta de Corroios, para a inauguração da imagem de São Nicolau sobre o portão (1860); petição de Manuel Francisco da Silva, rendeiro da Quinta de São Nicolau, para que a irmandade mande instalar uma nora no poço que existe na horta da mesma quinta (1862).