Confraria dos Clérigos Pobres de Nossa Senhora da Misericórdia

Zona de identificação

Tipo de entidade

Pessoa coletiva

Forma autorizada do nome

Confraria dos Clérigos Pobres de Nossa Senhora da Misericórdia

Forma(s) paralela(s) de nome

Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) de nome

identificadores para entidades coletivas

Área de descrição

Datas de existência

[1630-00-00] a 1707-00-00

Histórico

No século XVII, a cidade do Porto contava com três Irmandades fundadas com o intuito de socorrer os clérigos seculares, nas vertentes espiritual e material: a Confraria dos Clérigos Pobres de Nossa Senhora da Misericórdia, a Confraria dos Clérigos de São Pedro ad Vincula e a Congregação de São Filipe Néri.
A Confraria dos Clérigos Pobres de Nossa Senhora da Misericórdia – a mais antiga das três, fundada na primeira metade de seiscentos – estabeleceu-se, em 1630, na Igreja da Santa Casa da Misericórdia do Porto, em 1704, na Igreja de Nossa Senhora da Vitória e, em 1706, novamente no templo da Misericórdia. Com esta instituição, pretendiam os irmãos garantir as «(…) missas e sufragios por suas almas coando Deus fosse servido de os levar (…)» e ainda a assistência aos clérigos pobres.
Cedo sobreveio a preocupação de estabelecer regras que norteassem o funcionamento deste estabelecimento assistencial. Os assentos de admissão de irmãos noticiam que, em 1638, esta Confraria já dispunha de estatutos. No entanto, e apesar das constantes referências aos mesmos, não localizamos, até ao momento, a referida norma, que permitiria delinear a estrutura orgânico-funcional desta instituição.
Em alternativa, analisámos a documentação produzida pela confraria e identificámos, no que respeita a órgãos de governação, a Mesa e, a cargos e ofícios administrativos, o Juiz, os Mordomos e o Escrivão.
Na primeira metade do século XVIII, os membros das três Confrarias de clérigos concluíram que seria benéfica a união numa só instituição: a Irmandade dos Clérigos do Porto. A elaboração de novos estatutos ditou o fim da separação até então vigente.
Com a união das Irmandades, em 1707, a documentação produzida no âmbito do funcionamento desta confraria foi introduzida no arquivo da Irmandade dos Clérigos do Porto. O volume documental identificado para este produtor resume-se a registos de admissão de Irmãos e a termos de falecimento.

Locais

Estado Legal

Funções, ocupações e atividades

Mandatos/fontes de autoridade

Estruturas internas/genealogia

Contexto geral

Área de relacionamentos

Área de pontos de acesso

Pontos de acesso - Assuntos

Pontos de acesso - Locais

Ocupações

Zona do controlo

Identificador de autoridade arquivística de documentos

CCPNSM

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas de criação, revisão ou eliminação

Línguas e escritas

    Script(s)

      Fontes

      ICPRT – [Termos de Óbito dos Irmãos da Confraria dos Clérigos Pobres de Nossa Senhora da Misericórdia]. (PT/ICPRT/IC/CCPNSM/0001); ICPRT – [Termos de admissão de Irmãos na Confraria dos Clérigos Pobres de Nossa Senhora da Misericórdia]. (PT/ICPRT/IC/CCPNSM/0002); ICPRT – Estatutos da Irmandade. (PT/ICPRT/IC/A/026/0001); AHSCMP – Livro 2.º de Lembranças. (AHSCMP, D, Banco 8, N.º 4) e AHSCMP – Livro 4.º de Lembranças. (AHSCMP, D, Banco 8, N.º 6).

      Notas de manutenção