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Registo de autoridade
Silva, D. Rita Rosa Teles da. 1779- c. 1839
Pessoa singular

D. Rita Rosa Teles da Silva é filha de José Teles da Silva e de D. Mariana Gonzaga do Amaral e Menezes e Mello. Nasceu em 13 de outubro de 1779, tendo falecido em data incerta (sabe-se que foi anterior a 1839 porque nesse ano D. José Maria já havia casado segunda vez). Casou com D. José Maria de Castro, a 16 de fevereiro de 1800. Em Damão, a 4 de março de 1819, fizeram uma escritura de abstenção total da herança. Não houve filhos deste casamento.

Menezes, D. Maria Francisca Henriques de. 1723-1747
Pessoa singular

Casada com Luís António Pereira de Sequeira, D. Maria Francisca Henriques faleceu de parto, em 1747. O bebé acabou por falecer, o que justifica o testamento de seu marido.

Melo, D. Maria Rosa de, n. 1728
Pessoa singular

Terceira mulher de D. Rodrigo de Castro (22 de julho de 1743). Deste casamento nasceu D. Francisco Xavier de Castro.

Mello, D. Inácia Rosa de. c. 1770
Pessoa singular

Primeira mulher de D. Francisco Xavier de Castro. Faleceu após o nascimento do quarto filho.

Lemos, D. Veridiana Constança Leite de Sousa e. 1823-1859
Pessoa singular

D. Veridiana Constança Leite de Sousa e Lemos [Noronha] nasceu em Ribandar, a 15 de abril de 1823, vindo a falecer já em Lisboa, a 5 de junho de 1859. Filha de D. Fernando Luís Leite de Sousa e Castro (n. 1791, f. 1868-02-29) e de D. Mariana Elisa de Saldanha e Lemos (n. 1801-10-29, f. 1867-11-16). Casou em segundas núpcias, no oratório de sua casa, a 1 de maio de 1854, com Daniel Ferreira Pestana (n. Funchal, a 1824-10-13, f. Pangim,1896-11-14). Casou com D. José Maria de Castro, a 1 de outubro de 1839 na capela de Nossa Senhora da Conceição (Ribandar). Dele resultaram três filhos: D. Luís Caetano de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu (n. 1840-10-25), D. Ana Rita Josefa (n. 1841-10-23), D. Francisco Xavier (n. 1842-11-15) e D. José Maria (n. 1845-07-17).

Folque, D. Virgínia Possolo Pigaluga. 1839-1917
Pessoa singular

D. Virgínia Folque é filha de Filipe Folque (general, par do reino, conselheiro de Estado, grã-cruz de S. Tiago, comendador de varias ordens nacionais e estrangeiras, professor da Escola Politécnica e diretor dos serviços geodésicos, nascido na cidade de Portalegre em 28 de Novembro de 1800 e falecido em 1874) e de D. Maria Luzia Picaluga (n. 1806-12-13). D. Virgínia Folque casou com D. Luís Caetano de Castro em S. José de Ribamar (Oeiras), a 30 de junho de 1864. Tiveram três filhos: D. Filipe de Castro e Almeida (n. 1867-02-02, f. 1868-06-02), D. Luís Filipe de Castro (n. 1868-07-07, f. 1928-08-23) e D. Virgínia de Castro e Almeida (n. 1874-11-24, f. 1945-11-22) que se destacou como escritora de livros infantis.

Castro, D. Rodrigo de. 1713-1774
Pessoa singular

D. Rodrigo foi um dos elementos da família que mais relevo teve na história da presença portuguesa no Oriente. Moço fidalgo, fidalgo escudeiro e fidalgo cavaleiro da Casa Real (1746) e cavaleiro da Ordem de Cristo (1752), foi tenente-general dos Rios de Sena, em Moçambique (1745-1748) e nomeado três vezes para governador e capitão-general de Macau (1752-1755, 1770-1771 e 1774). Por ter falecido na viagem para Macau, já não chegou a ocupar o cargo pela terceira vez. De todas as funções, para além das já referidas, destacam-se: alferes da companhia da guarnição do presídio de Santa Cruz de Bela Flor (1725), alferes da companhia de infantaria da Província do Norte (1728), capitão da companhia do Terço na Província do Norte (04-04 a 12-06-1730), capitão-tenente de uma das palas da guarnição das Praças do Norte (1731), cabo da 1ª coberta de artilharia e cabo de abordagem (1734), capitão-de-mar-e-guerra da Armada da Guarda Costa do Norte (1736), cabo do Baluarte Cavaleiro (1737-05-19), comandante do Baluarte S. Tiago (1737-08-28), capitão-tenente da pala Santo António e Almas Santas (1738), tenente-general com exercício e soldo de sargento-mor na Praça de Diu (1740), ajudante-general junto do governador da Índia (1743), comandante da bateria de Mandor e seu distrito (1751-02-12), ajudante de campo do Vice-Rei (1751), governador da Praça de Diu (1761 e 1765) e general da província de Bardez e Fortaleza dos Reis Magos (1762). Várias certidões atestam os seus serviços, em especial num contexto de conflitos que culminou com a queda de Baçaim (1739). Por vezes, talvez pela proximidade com D. Luís Caetano de Almeida, D. Rodrigo de Castro e o seu pai são referidos pela negativa, tanto pelos seus contemporâneos como pela historiografia. No entanto, o seu contributo foi indispensável, em especial na construção e reforço das fortificações, na pacificação e na promoção de relações amigáveis com as autoridades locais, contribuindo também para uma melhoria da economia nos lugares onde desempenhou funções. D. Rodrigo de Castro casou com D. Francisca de Almeida Teles de Menezes, de quem não teve descendência. Casou em segundas núpcias com D. Luísa Henriques Pereira de Lacerda, a 22 de julho de 1742. Não houve filhos deste casamento. E, em terceiras núpcias, com D. Maria Rosa de Melo, a 22 de julho de 1743. Deste casamento nasceu D. Francisco Xavier de Castro.

Castro, D. Francisco Xavier de. c. 1811
Pessoa singular

D. Francisco de Castro é filho de D. Francisco Xavier de Castro e de D. Genoveva de Jesus, natural de Macau. No ACNG, existe uma sentença de justificação da sua ascendência (1711-04-26). Foi legitimado, por seu requerimento, em 1830-03-22. É, portanto, meio-irmão de D. José Maria.

Castro, D. Francisco Xavier de. 1751-1818
Pessoa singular

D. Francisco Xavier de Castro nasceu em Pangim, tendo sido batizado em 26 de julho de 1778, e aí faleceu, aos 67 anos. Foi moço fidalgo, fidalgo escudeiro e fidalgo cavaleiro da Casa Real (1767), bem como irmão da Santa Casa da Misericórdia de Goa (1778) e cavaleiro da Ordem de Cristo (1804). Dos cargos desempenhados, destacam-se: capitão-tenente da Coroa na Marinha da Praça de Diu (1770) e na Cidade de Goa (1771), coronel com exercício de ajudante-general junto do governador da Índia (1779), governador e capitão-general de Macau (1780-1783), capitão-de-mar-e-guerra da Coroa (1795), comandante do Corpo da Marinha Real de Goa (1795), presidente do Senado de Goa num período de dez anos (1798, 1801, 1803, 1805, 1806 e 1807), chefe de divisão da Marinha de Goa (1799) e chefe de esquadra (1818). Foi com o seu nascimento que o morgado da Beselga ficou definitivamente nas mãos dos Castro. No início de 1800, o Dr. Inácio Tamagnini de Abreu propôs-lhe comprar a quinta mas o negócio nunca foi avante e a propriedade continua em posse da família. Fora do casamento, teve dois filhos em Macau: D. Francisco de Castro (c. 1782) e D. Francisco de Castro. D. Francisco Xavier de Castro casou em primeiras núpcias com sua prima D. Inácia Rosa de Mello, filha de João Manuel de Mello e de D. Páscoa Flor de Mello, desconhecendo-se a data do casamento ou qualquer elemento biográfico da mulher. Tiveram quatro filhos: D. João (f. r./n. em Pangim, 1770-06-18), D. Maria Rosa Luísa de Castro e Almeida (b. em Pangim, 1771-09-08, f. 1799-09-04), D. Ana Francisca de Castro (b. em Pangim, 1773-09-05, f. 1798-10-21) e uma outra filha sem nome, nascida em Pangim a 1775-12-09 e falecida recém-nascida. A seguir a esta filha, faleceu também D. Inácia Rosa de Mello. Este casamento possibilitou a ligação dos Castro com os Mello, dos quais existem alguns documentos no Arquivo. D. Francisco Xavier de Castro casou, em segundas núpcias com D. Ana Rita Maria Josefa, a 10 de fevereiro de 1778. Foi através deste casamento que entraram na família Castro grande parte dos vínculos e propriedades pertencentes aos antepassados de D. Ana Rita: Silveira e Menezes, Almeida Pimentel e Melo e Castro (Monserrate). Tiveram dois filhos: D. António de Castro (n. Pangim, 1779-08-07) e D. José Maria de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu.

Castro, D. António de. 1686-1749
Pessoa singular

D. António de Castro nasceu a 12 de fevereiro de 1686 e faleceu, em Pangim, a 25 de fevereiro de 1749, tendo sido sepultado no Convento da Madre de Deus. Filho de D. Francisco de Castro, senhor da aldeia de Dandá, e de D. Ana Coutinho, desempenhou importantes cargos políticos e militares. Participou em várias expedições contra os maratas, nomeadamente contra o Rei Cole (Mahim Quelme). Foi soldado do capitão António Cardim Fróis, capitão de infantaria (Baçaim, 1710), comandante da Companhia Volante de Naturais (c. 1711), capitão da Companhia do Terço de Baçaim (1711), cabo da Pala de Guerra Nossa Senhora do Loreto (1711), capitão-de-mar-e-guerra da Pala Nova Madre de Deus e Santo António (1716), capitão-mor de Bela Flor de Sabajo (1719-1722), capitão-mor dos rios e embarcações de guerra da Província do Norte (1725), capitão-mor da Ilha de Salcete (1734), sargento-mor de batalha na Fortaleza de Rachol (1739), comandante do Forte do Mangueiral (1737) e capitão da Cidade de Goa (1740-1743). Moço fidalgo da Casa Real, desempenhou também o cargo de governador e capitão da Cidade de Damão (1744-1745), onde encarou vários problemas de reabastecimento devido à proximidade com o inimigo Marata. É com D. António de Castro e sua mulher, D. Maria Luísa de Toledo e Castro que se inicia o Sistema de Informação da Família Castro/Nova Goa. Embora existam algumas referências a elementos anteriores, a documentação do Arquivo apenas inicia nesta geração. D. António de Castro casou com D. Maria Luísa de Toledo e Castro em data desconhecida. Tiveram dois filhos: D. Ana Francisca (secção 02. do subsistema Almeida Pimentel) de Toledo e Castro e D. Rodrigo de Castro. Foi através deste casamento que os Castro se ligaram aos Sequeira e Abreu, adquirindo os vínculos pertencentes aos últimos.

Almeida, D. Ana Rita Maria Josefa Nepomucena de. 1762-1831
Pessoa singular

D. Ana Rita Maria Josefa é filha de D. Lopo José de Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu e de D. Francisca Xavier Maria de Castro Melo e Castro. Nasceu em 1762, em Pangim, e faleceu em 1831. Por morte do seu tio-avô herdou a grande casa dos Silveira e Menezes, bem como os restantes vínculos de seus antecessores maternos e paternos. D. Francisco Xavier de Castro casou, em segundas núpcias com D. Ana Rita Maria Josefa, a 10 de fevereiro de 1778. Foi através deste casamento que entraram na família Castro grande parte dos vínculos e propriedades pertencentes aos antepassados de D. Ana Rita: Silveira e Menezes, Almeida Pimentel e Melo e Castro (Monserrate). Tiveram dois filhos: D. António de Castro (n. Pangim, 1779-08-07) e D. José Maria de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu.