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Date(s)
- 1926-09-10 (Creation)
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1 doc.; papel
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Biographical history
Monsenhor Benevenuto de Sousa, filho de Manuel João e Margarida Rita de Sousa (1837-1932 ), nasceu na localidade de Assentiz, em Torres Novas, em 22 de junho de 1859 , tendo sido batizado na Igreja de Nossa Senhora da Purificação, na mesma localidade, a 10 de julho do mesmo ano . Era neto paterno de Manuel João e Ana Silva, do lugar das Rendufas, freguesia de Santa Eufémia e neto materno de José de Sousa e Ana Rita, das Moreiras Grandes, freguesia de Assentiz. Foi seu padrinho Benevenuto de Mendonça Oliveira , natural de Vila Nova de Ourém e a madrinha Ana, tia paterna.
Segundo apontamentos do autor, entre os 9 e os 10 anos de idade foi confiado aos padres da Companhia de Jesus do Colégio de S. Fiel, onde permaneceu durante quatro anos, tendo sido posteriormente admitido no Seminário de Santarém por intermédio do Conde de Tomar, velho amigo do seu avô materno. Quando estava a terminar o curso teológico, surgiu no Seminário D. António Sebastião Valente, arcebispo de Goa e Benevenuto de Sousa foi escolhido para proferir o discurso de saudação. Dias depois, D. António Sebastião Valente convidou-o para fazer parte da sua comitiva, tendo partido em fevereiro de 1882 para Goa .
Foi ordenado presbítero a 23 de setembro de 1882 pelas mãos de D. António Sebastião Valente, tendo celebrado a sua primeira missa no dia 1 de novembro do mesmo ano na igreja de S. Francisco Xavier, em Goa .
Foi padre do Patriarcado de Lisboa, nomeadamente na paróquia de Assentiz, entre 16 de dezembro de 1884 e 30 de dezembro de 1885 e nomeado camareiro de honra de Sua Santidade em hábito violáceo e título de Monsenhor pelo Papa Pio XI, a 1 de julho de 1922 .
Foi diretor e proprietário do jornal católico O Petardo, assim como seu redator e administrador, a partir do Outeiro, em Torres Novas, embora o jornal fosse editado e publicado no Porto .
Foi também diretor, em conjunto com Artur de Moura Quintela, do jornal católico Folhas Soltas , entre 1907 e 1945, com sede na Covilhã, tendo ainda sido diretor do Almanach do Operário , também editado a partir do Porto.
Foi promotor da obra Apostolado da Boa Imprensa em Portugal , de que publicou o manifesto em 1904 .
Esteve preso no Limoeiro entre 10 de outubro e 6 de novembro de 1910 na sequência da implantação da República, não apenas pelo fato de ser sacerdote mas também devido às suas posições a favor da causa monárquica e contra o partido republicano. Em apontamentos, anotou as datas mais importantes desse acontecimento, desde o ter sido levado de casa à cadeia de Torres Novas, posteriormente ao Governo Civil de Santarém e daí para Lisboa, assim como as visitas que teve . Ainda no rescaldo da implantação da República, em 8 de agosto de 1911, chegou a ser expulso do concelho de Torres Novas pelo administrador do concelho, José Maria Dantas de Sousa Baracho Júnior .
Faleceu na sua casa no Outeiro Grande a 30 de março de 1946 .
Foi um dos mais conhecidos jornalistas católicos do seu tempo pela sua combatividade e multiplicidade de iniciativas em que se envolveu. Foi ativista do Círculo Católico de Operários do Porto , desde a sua inauguração em 1898 ; do congresso das Agremiações Populares Católicas e do Partido Nacionalista (1903-1910), tendo inclusive participado como um dos principais oradores no II Congresso Nacionalista, ocorrido em Braga, nos dias 28 a 30 de Outubro de 1907 .
Para além dos artigos nos jornais de que era diretor, escreveu também, entre outras obras, a Noticia biographica do Padre Mestre Fr. João d'Ascenção, publicada em 1927 , ou Apostolado da Imprensa: o seu futuro em Portugal, publicado em 1904 , O púlpito sagrado, de 1909, Carta de guia para a peregrinação portuguesa a Santiago de Compostela, de 1926, só para citar alguns exemplos .
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Carta de agradecimento por ter privado com o Pe. Benevenuto na peregrinação a Santiago de Compostela.
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2022
Language(s)
- Portuguese
