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Código de referência
Título
Data(s)
- 1944-1971 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
1 livro.
Zona do contexto
Nome do produtor
História biográfica
O P. Sebastião Pinto da Rocha, S.I. nasceu na freguesia de Monserrate, na cidade de Viana do Castelo, a 30 de abril de 1884 e faleceu em Lisboa a 29 de janeiro de 1976, primeiro de nove irmãos, um deles foi Maria da Conceição Pinto da Rocha nascida a 16 de dezembro de 1889, falecida a 2 de outubro de 1958, fundadora das “Irmãs Reparadoras Missionárias da Santa Face”. A entrega total de sua irmã à obra da Reparação Expiadora mostra o ambiente de espiritualidade em que foi educado o P. Sebastião, o que contribuiu para cedo sentir uma forte vocação, que o levou a ser ordenado sacerdote em Braga a 24 de setembro de 1906. A 12 de setembro de 1911 foi preso e mandado para o Aljube do Porto, onde permaneceu três meses até fugir para Espanha em 28 de dezembro do mesmo ano, juntamente com outros sacerdotes e leigos. Conforme tinha decidido durante o tempo de prisão, entrou para a Companhia de Jesus, iniciando o noviciado a 12 de setembro de 1912 em Alsemberg, na Bélgica.
Em 1921, depois de terminada a formação intelectual e espiritual na Companhia, foi para Pontevedra, na Galiza, como redator de O Mensageiro do Coração de Jesus, que nessa altura saía com o nome de O Apóstolo. Quando a revista se voltou a publicar com o seu verdadeiro nome, depois de 1926, o P. Sebastião veio para a Póvoa de Varzim com o cargo de diretor da mesma. Em 1932 fixou-se em Lisboa, onde, durante mais de 40 anos, exerceu o cargo de Diretor Diocesano do Apostolado da Oração, dedicando-se especialmente à secção das Crianças – a “Cruzada Eucarística”. Foi também exímio organizador dos Congressos Nacionais do Apostolado da Oração de 1930,em Braga, e de 1945, no Porto, e do Congresso Diocesano de Lisboa de 1936, durante o qual o cardeal-patriarca lançou publicamente a ideia do Monumento ao Divino Coração de Cristo Rei, sendo esta a obra pela qual ficou mais conhecido. Dedicou-se ainda com grande empenho à causa da canonização do Beato Nuno Álvares Pereira. Além de ter escrito todas as circulares emitidas pelo Secretariado Nacional do Monumento a Cristo Rei e de ter escrito a maior parte dos artigos publicados no jornal O Monumento, publicou também as seguintes obras:
- ROCHA, P. Sebastião Pinto da – A vida íntima, religiosa e de família de Paiva Couceiro. In In Memoriam de Paiva Couceiro. Lisboa [1946]
- [ROCHA, P. Sebastião Pinto da] – A devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Braga: Mensageiro do Coração de Jesus, 1959.
- [ROCHA, P. Sebastião Pinto da] – Monumento Nacional a Cristo Rei: memória histórica. Lisboa: Secretariado Nacional do Monumento, 1965.
- [ROCHA, P. Sebastião Pinto da] – A reparação expiadora. Autobiografia e outros escritos de uma alma vítima. Lisboa, 1967.
Nome do produtor
História administrativa
A Cruzada Eucarística das Crianças foi criada em 1916, no pontificado de Bento XV, como secção autónoma do Apostolado da Oração, sendo uma das primeiras organizações católicas vocacionadas para esta faixa etária. A partir de 1930 teve início a publicação periódica Cruzada Eucarística. Os seus estatutos foram renovados por Pio XII em 1958. Na diocese de Lisboa, o P. Sebastião Pinto foi seu diretor até 1974. No exercício dessas funções preparou festas anuais que decorriam no Castelo de S. Jorge, ou no Jardim Botânico da Ajuda, normalmente com a presença do cardeal Cerejeira. A experiência do P. Sebastião obtida na direção da CEC diocesana esteve na base da ideia da Campanha das Pedras Pequeninas (ver PT-SCR/SNMCR/B/09 e PT-SCR/SNMCR/B/10) e também na destacada presença das crianças nas festas de inauguração do Santuário. Depois da inauguração organizou peregrinações de crianças ao Monumento, tendo a última de que temos registo ocorrido em 1972.
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Livro destinado a registar as receitas e despesas da Cruzada Eucarística das Crianças na diocese de Lisboa, discriminando o deve o haver e os respetivos saldos.