Documentos comprovativos da receita e despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, organizados cronologicamente em maços: Maço 87 - 1978; Maço 88 - 1979; Maço 89 - 1980 (despesa); Maço 90 - 1980 (receita); Maço 91 - 1981 e Maço 92 - 1982.
Série documental constituída por quatro livros em que se lançam as verbas da receita e despesa da Fábrica da Igreja, continuando cronologicamente a série com a ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/04, apresentando uma disposição diferente da informação. Em 1804, os pagamentos e recebimentos relativos à Fábrica da Igreja passam a ser da responsabilidade do Procurador da Mesa e não do Tesoureiro da Irmandade.
Cada registo diz respeito a um dos encargos: do lado esquerdo, indica-se qual o encargo, a sua proveniência, estimativa do custo para a Irmandade e dos rendimentos que a Irmandade possui para a sua satisfação. Por vezes existe uma anotação a informar que já não existem rendimentos suficientes para a satisfação do respectivo encargo. Possui um índice (fl. 93) com indicação da folha em que se encontra a descrição de cada encargo. O índice é sequencial, com a mesma ordem dos próprios registos no livro. Não apresenta termos de abertura e encerramento.
Inclui: 1- um inventário geral das acções activas e passivas da Irmandade do Santíssimo Sacramento: apólices do empréstimo para as obras da Igreja, padrões de juro próprios da Irmandade, propriedades de casas, foros, dívidas à Irmandade por empréstimo de dinheiro a juros com padrões ou casas hipotecadas, entre outros (f. 2-7, com acrescentos noutros fólios); 2- um inventário dos bens móveis: prata, ornamentos, paramentos, capas, roupa branca, tocheiros, castiçais e outros; 3 - um registo em formato comum nos livros Diários, ou seja, o local e data (dia, mês e ano) ao centro da página, o descritivo da receita ou despesa, período a que diz respeito, referência ao livro de receita ou despesa e fólio respectivo e as quantias recebidas ou entregues, com os valores em numeral divididos em metal e em papel (folhas 7 e 8 e 12 a 20). No ano de 1806 todos os registos possuem, na margem esquerda, a referência ao Livro de Tombo (ver série ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/10) ou ao Livro de Contas Correntes (ver série PT-INSE-ISSIE/GP/01-02). No ano de 1807 não existem estas anotações marginais. Tesoureiro: Marcos Aurélio Rodrigues; Miguel José Rodrigues. Escrivão: José de Carvalho e Araújo.
Registos da receita e despesa dos tesoureiros entre 1806-01-04 e 1811-12-31: conta da receita e despesa do tesoureiro Aurélio Rodrigues f. 1-5 e encerramento da conta, f. 5 v.º-6; conta da receita e despesa do tesoureiro Miguel José Rodrigues f. 7-23 e encerramento da conta f. 24 (1811-12-31). Nesta parte, o livro apresenta-se com uma tipologia semelhante a um livro Caixa, com os registos da receita na página da esquerda e os da despesa na página da direita, com a informação disposta em colunas, indicando: ano, mês e dia, descrição da receita/despesa e valores divididos em colunas com as quantias em papel e em metal. No final de cada folha estão as rubricas do tesoureiro (à esquerda) e do escrivão (à direita). Os averbamentos da despesa possuem uma numeração sequencial, correspondendo à mesma numeração dos documentos comprovativos (ver série com ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/05). Contém ainda as contas correntes entre 1812-01-01 a 1817-11-30, incluindo a demonstração da conta do tesoureiro Miguel José Rodrigues com o procurador da Mesa, Manuel Francisco da Cruz, f. 26 v.º-27(1809-03-10 a 1811-12-31); o irmão tesoureiro Miguel José Rodrigues em conta corrente com a Irmandade f. 27 v.º-28 (1812-03-06 a 1812-05-30); o balanço em 1813-05-30; o irmão procurador da Mesa, Manuel Francisco da Cruz, em conta corrente com a Irmandade, por morte do tesoureiro Miguel Rodrigues, f. 28 v.º-29 (1812-01-01 a 1817-11-30). Surgem referências ao livro de rendimentos da fábrica da Igreja e livro de contas correntes com o Procurador. No final de cada ano económico, existe um termo de conferência e exame da conta, assinado por todos os membros da Mesa da Irmandade. Tesoureiro: Marcos Aurélio Rodrigues; Miguel José Rodrigues. Escrivão: José de Carvalho Araújo. Procurador da Mesa: Manuel Francisco da Cruz.
Série documental composta por dois livros de registo dos conhecimentos entregues ao Procurador da Mesa (1814-1817), no primeiro livro, e ao Tesoureiro da Irmandade (1820-1846), no segundo livro.
Os registos da despesa e receita estão organizados cronologicamente, lançados com data do pagamento ou recebimento, indicando a data (mês, dia e ano), entidade devedora ou credora, descritivo da receita ou despesa e valor da mesma. A numeração à margem remete para os respectivos documentos comprovativos de receita ou despesa (ver série ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/05). Não possui termos de abertura e de encerramento.
A escrituração do livro Diário passa a fazer-se separando os débitos dos créditos, organizados depois cronologicamente. Na página da esquerda lançam-se os registos da receita: data (ano, mês e dia), descrição da receita e valor respectivo e na página da direita os registos da despesa, indicando a data (ano, mês e dia), a descrição da despesa, número do documento comprovativo e valor. Os registos da receita estão rubricados pelo tesoureiro e pelo escrivão e os da despesa apenas pelo escrivão. No final do ano de 1844, e depois só a partir de 1859, faz-se termo de encerramento da conta e verificação da receita, assinado pelos membros da Mesa, conforme as Instruções do Governo Civil de 12 de Dezembro de 1843 e de 15 de Novembro de 1859. Em 1859 faz-se termo de encerramento da conta em Dezembro, mas, a partir de 1860 começa a fazer-se no final do ano económico, em 30 de Junho de cada ano, conforme estipulavam as Instruções de 1859. Possui termo de abertura e de encerramento. Escrivão: Manuel F. dos Santos.
Apresenta os débitos e créditos separados e organizados cronologicamente. Na página da esquerda lançam-se os registos da receita: data (ano, mês e dia), descrição da receita e valor respectivo e na página da direita os registos da despesa, indicando a data (ano, mês e dia), a descrição da despesa, número do documento comprovativo e valor. Os registos da receita estão rubricados pelo tesoureiro e pelo escrivão e os da despesa apenas pelo escrivão. No final de cada ano económico faz-se o termo de encerramento da conta e verificação da receita, assinado pelos membros da Mesa, conforme as Instruções do Governo Civil de 15 de Novembro de 1859. Possui termo de abertura e de encerramento. Tesoureiro: A.S. Pereira da Costa. Escrivão: Vicente Mazziotti; M. Fernandes Cruz.
Série documental constituída por nove livros, com registos relativos ao período compreendido entre 1822 e 1945. Entre 1822 e 1843, correspondendo ao primeiro livro e parte do segundo, os assentos da receita e despesa estão todos descriminados, correspondendo a cada entrada e saída de valores do Cofre da Irmandade. A partir de 1844, conforme as Instruções do Governo Civil de Lisboa de 12 de Dezembro de 1843, o registo descriminado da receita e despesa consta do livro "Diário". Neste livro de Contas a receita e despesa aparecem com os valores acumulados anualmente, por verbas orçamentais. No final de cada ano económico apresenta-se um termo de encerramento da conta da receita e despesa, assinado pelos membros da Mesa da Irmandade. O Livro de Contas era enviado, juntamente com os orçamentos e com os documentos de despesa, devidamente numerados e organizados em maços, também por verbas orçamentais, ao Administrador do Bairro Alto que, depois do seu exame e conferência, enviava para aprovação ao Conselho de Distrito, que registava no Livro de Contas um termo do Acórdão de aprovação das contas pelo referido Conselho. Entre 1844 e 1859 eram enviados também os Livros "Diário", situação que se alterou com as Instruções do Governo Civil de 1859.
Até 1844 a informação apresenta-se disposta em colunas: ano e mês, dia, descrição da despesa ou receita, papel (quantia), metal (quantia), total (quantia). Possui, no f. 63, uma anotação da Administração do Bairro Alto para que se sigam rigorosamente as Instruções de 12 de Dezembro de 1843, sob pena de não serem aprovadas as contas da Irmandade. Daqui para a frente, os registos apresentam apenas a conta de toda a receita e despesa, classificada pelas suas diferentes espécies e por anos económicos, com os respectivos encerramentos. Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: Manuel Ribeiro Guimarães. Escrivão: Vicente Mazziotti; M. Fernandes Cruz; António Mazziotti.
Conta de toda a receita e despesa da Irmandade, organizada por verbas orçamentais e apresentando termos de encerramento no final de cada ano económico, de acordo com as verificações no Livro Diário e nos documentos respectivos. A aprovação das contas é feita pelo Conselho Distrital de Lisboa ou pelo Tribunal Administrativo. Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: Joaquim José Teixeira. Escrivão: Joaquim G. da Silva Rodrigues Trigueiro; Joaquim Pedro Rodrigues.
Conta de toda a receita e despesa da Irmandade, organizada por capítulos orçamentais e apresentando termos de encerramento no final de cada ano económico. A despesa apresenta-se dividida por capítulos desde 1911: obrigatórias, de culto, beneficência, etc. A partir de 1918 surgem mais capítulos de despesa: encargos impostos em legados e doações, conservação e reparação do templo e objectos nele contidos, ordenados aos empregados, despesas do culto e assistência. A receita começa a aparecer subdividida em ordinária e extraordinária, a partir de 1923. Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: Joaquim José Serra; Manuel José Júlio Guerra. Escrivão: Domingos António; José Ferreira Silva.
Carta de Padrão passada com salva de 840$000 réis de juro anual a 5%, assente no Almoxarifado das Dízimas do Pescado de Lisboa, passada aos padres e capelães das capelas instituídas por D. Antónia Francisca de Mendonça.
Carta de padrão de 500$000 réis de tença efectiva cada ano, concedido a Maria Rita Castelo Branco Correia e Cunha, assente num dos Almoxarifados do Reino.