Guilherme Braga da Cruz esteve institucionalmente ligado a entidades confessionais, nomeadamente irmandades/confrarias e misericórdias, geograficamente implantadas em cidades onde manteve as suas ligações familiares, sociais e profissionais: Braga, Coimbra e Porto.
Documentação reunida e produzida por Guilherme Braga da Cruz enquanto membro de júris de apreciação de provas académicas para a conclusão do doutoramento ou em concursos.
Guilherme Braga da Cruz integrou Centro Português de Estudos Europeus, na Secção Portuguesa do Centro Europeu de Documentação e Informação, como membro a partir de 15 de fevereiro de 1963, data em que remeteu a sua inscrição, com a condição de não pagar quota.
Guilherme Braga da Cruz aceitou dar o seu apoio moral ao Comité de Patronage do Centre Charles Maurras, consentido na sua integração na qualidade de membro, em carta datada de 24 de junho de 1975, não tendo exercido quaisquer funções executivas.
Guilherme Braga da Cruz "tomou assento" como membro do Conselho Escolar da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, com direito a voto, por deferência do Conselho desde a entrada ao serviço da Faculdade de Direito, como primeiro-assistente, a partir de 1942.
Guilherme Braga da Cruz foi parte ativa na ereção canónica e civil da Universidade Católica Portuguesa, dando o seu contributo ao nível do ordenamento jurídico, estatutário e regulamentar, e da qual passou a integrar o Conselho Superior, a partir de 1970. Redigiu pareceres e o "Regulamento do Conselho Superior da Universidade Católica" (1973).
Guilherme Braga da Cruz iniciou a sua colaboração com o Max-Planck-Institut für europäische Rechtsgeschichte no início da década de 1960, tendo tido um papel relevante no acolhimento de alunos ligados ao instituto que vieram a Portugal aprofundar os seus conhecimentos, tais como Johannes-Michael Scholz.
Guilherme Braga da Cruz foi admitido como membro, em sessão de 27 de outubro de 1963, tendo assumido a representação portuguesa do Seminário de História do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra na Association Internationale d' Histoire du Droit des Institutions.
Guilherme Braga da Cruz integrou o Senado Universitário de Coimbra, pela primeira vez em 1958, enquanto diretor da Faculdade de Direito, e depois, entre junho de 1961 e dezembro de 1962 na qualidade de reitor da Universidade de Coimbra. Posteriormente voltou a ser membro do Senado Universitário como representante-eleito dos professores da Faculdade de Direito, entre 1965 e 1972.
Documentação reunida e produzida por Guilherme Braga da Cruz no contexto da sua participação passiva e ativa em encontros católicos. Destacam-se os seguintes encontros, para os quais Guilherme Braga da Cruz elaborou comunicações de conteúdo doutrinário: Congresso Nacional da Juventude Universitária Católica com a comunicação "Origem e evolução da universidade”; mesa redonda subordinada ao tema "O Matrimónio, vocação e santidade", promovido pelo Centro Académico de Democracia Cristã, com a comunicação "O casamento: contrato e sacramento"; VI Congresso do Comité Internacional para Defesa da Civilização Cristã com a comunicação "A Civilização Cristã como ordem do futuro (aspecto social e jurídico)". É também de assinalar a assiduidade de Guilherme Braga da Cruz nas atividades promovidas pela União Católica de Industriais e Dirigentes de Trabalho e nas Semanas Socias.
Guilherme Braga da Cruz participou em diversos encontros científicos, uns mais ligados ao campo do direito, outros cientificamente mais abrangentes. Existe documentação relativa à participação mais ativa ou mais passiva de Guilherme Braga da Cruz nos seguintes encontros: doutoramento "honoris-causa" do Generalíssimo Francisco Franco (1949), Congresso do XIV Centenário da Chegada de São Martinho de Dume à Península Ibérica (1950), Comemorações do primeiro centenário da morte de Manuel António Coelho da Rocha (1950), participante em encontros do Projeto Novo Savigny (1954), II Coloquium Internacional de estudos Luso-Brasileiros (1954), IV Semana Jurídica Portuguesa em Santiago de Compostela (1954), Congresso de Filosofia (1955), homenagem a Luís Cabral de Moncada (1958), Congresso Histórico de Portugal Medievo (1959), Centenário de Francisco José de Sousa Gomes, avô materno de Guilherme Braga da Cruz (1960), Semana Cultural Portuguesa em Santiago de Compostela (1964), III Colóquio Nacional do Trabalho, da Organização Corporativa e da Previdência Social (1964), III Centenário da Batalha de Montes Claros (1965), conferências na Associação Jurídica de Luanda (1967), VII Semana Jurídica Portuguesa em Santiago de Compostela (1968), Curso de "Juristas portugueses em Madrid" (1971), sessão "in memoriem" de Dom Ramón Prieto Bances (1972), Conferência no Centro Cultural Português em Paris (1972) e Journées Méridionales d' Histoire des Institutions, em Toulouse (1975).
Documentação relacionada com a empresa produtora de cerâmica, fábrica Jerónimo Pereira Campos, Filhos, S.A.R.L. da qual Guilherme Braga da Cruz foi presidente da Assembleia Geral entre 1968-1975. Este lugar foi ocupado anteriormente por Mário Júlio de Almeida Costa que, quando foi nomeado ministro da Justiça, sugeriu Guilherme Braga da Cruz para o seu lugar.
Face ao pedido da junta diretiva em 22 de julho de 1954, Guilherme Braga da Cruz apresenta uma proposta de composição da junta distrital de Coimbra, sendo ele próprio o presidente. Entre outubro de 1954 e dezembro de 1959 exerce as funções de presidente da Junta Distrital de Coimbra da Causa Monárquica.
Documentação reunida e produzida por Guilherme Braga da Cruz enquanto presidente de júris de provas de admissão à universidade, realizados em 1965 em Macau e em 1967 em Angola e Moçambique. Também inclui documentação relacionada com as viagens feitas nessas ocasiões.
Guilherme Braga da Cruz foi indigitado para presidir à IV Secção (Educação e Cultura) do IV Congresso da União Nacional, mas por recomendação da Junta Central da Causa Monárquica, de que os monárquicos se deveriam abster de participar no Congresso, em qualquer categoria, Guilherme Braga declina o convite.