Série composta por um maço, contendo um conjunto de verbetes, que serviam para facilitar a passagem dos recibos das quotas aos irmãos. Os verbetes encontram-se organizados alfabeticamente pelo apelido do irmão.
Inclui duas listas, uma dos irmãos da Irmandade do Santíssimo Sacramento e outra de paroquianos e fiéis, que serviram para entrega de circulares pedindo donativos para o pagamento de obras de limpeza e reparação e também para a recolha das contribuições.
Duas cadernetas com os canhotos dos recibos de rendas de casas de Janeiro a Março de 1911, que não se encontram numerados e de 1 de Abril de 1911 a 2 de Janeiro de 1912, numerados de 1 a 70.
Três cadernetas com os canhotos dos recibos de rendas de casas. As cadernetas estão numeradas de 1 a 3 e os recibos numerados autónoma e sequencialmente em cada uma delas, de 1 a 99, 1 a 99 e 1 a 100, respectivamente.
16 cadernetas de canhotos dos recibos de rendas de casas. As primeiras cadernetas estão numeradas de 7 a 20 e as duas últimas não se apresentam numeradas. As primeiras cadernetas apresentam os recibos numerados sequencialmente, continuando para a caderneta seguinte: n.º 7 (98-195), n.º 8 (196-292), n.º 9 (293-393), n.º 10 (394-493), n.º 11 (494-593), n.º 12 (594-694), n.º 13 (695-794), n.º 14 (795-894), n.º 15 (895-981), n.º 16 (1-100), n.º 17 (101-200), n.º 18 (201-299), n.º 19 (300-370 até Dezembro de 1935 e 1-29, de Janeiro a Abril de 1936), n.º 20 (30-62 de Abril a Julho de 1936 e depois inicia-se numeração mensal) e as duas últimas cadernetas apresentam numeração mensal dos recibos de rendas de casa.
Receita e despesa separadas, respectivamente à esquerda e direita da folha indicando, para cada registo, a data (ano, mês e dia), o descritivo da receita ou da despesa e respectiva quantia. No final de cada ano económico apresenta o termo de encerramento das contas, assinado pelos membros da Mesa da Irmandade, com os valores totais anuais e saldo respectivo por extenso. Apresenta o encerramento das contas no final de cada ano económico. Possui termos de abertura e encerramento. Tesoureiro: Joaquim José Serra. Escrivão: Domingos António.
Os livros são constituídos por talão e recibo, sendo este entregue ao facultativo para que possa efectuar a visita ao irmão doente, indicando em cada um o nome e morada do irmão doente, atestando que se encontra no gozo dos seus direitos, possuindo as quotas em dia e fornecendo também o nome do facultativo e a data. É assinado pelo escrivão da Mesa e pelo facultativo e recebe o visto final do procurador-geral da Irmandade.
O presente livro de recibos não foi utilizado, encontrando-se todos os recibos e talões em branco.
Série documental constituída por dois livros com os registos da receita da Irmandade do Santíssimo Sacramento realizados pelo tesoureiro da mesma Irmandade, Francisco António Colffs.
Nesta secção incluíram-se diversos conjuntos documentais que a Irmandade produzia para atestar a posse, inventariar e administrar os bens doados pelos diversos testadores. Esta secção está organizada em duas subsecções documentais distintas: Inventários de bens (IN) e gestão das propriedades e inquilinos (PR).
Inventário bastante completo, datado de 1882-07-09, com o registo dos bens da Irmandade divididos por tipologias (f. 1-26 v.º): registo de padrões próprios e hipotecados, Alvarás, Apólices de companhias, Títulos de dívida distratada, propriedades, Títulos de Dívida Pública, prata, casquinha, latão, crucifixos, Santo Sudário, imagens, quadros (na Igreja, baptistério, sacristia da Igreja e sacristia da Irmandade, na Casa de Despacho, no corredor da sacristia e na arrecadação), Altar do Menino Jesus, paramentos e pavilhões de várias cores, frontais, mangas de cruz, alvas, amictos, cíngulos, corporais, palas, manistérgios, sanguinhas, toalhas do lavatório, das credenciais, de Altar, de Urna, da Mesa da Comunhão, do Vazo, etc., entre muitos outros bens móveis descritos ao pormenor. Existe uma revisão do inventário no segundo semestre de 1898 (f. 28); um inventário dos valores pertencentes à Irmandade datado de 1917-07-30 (f. 37), apresentando uma descrição do edifício da Igreja, papéis de crédito, propriedades, alfaias, móveis, roupas, loiças e vidros, imagens, quadros, prata, ouro e paramentos. No fólio 46 v.º referem-se dois livros manuscritos: “Genealogia Histórica” e Memórias Úteis. Na folha 47 existem ainda dois aditamentos ao inventário de 1917 (de 1918-05-13 e 1920-08-10). Existe outro Inventário de 1932-07-31 (f. 48-54, com índice f. 55 a 57), também com a descrição do edifício da Igreja. O Inventário de 1938-12-31 (f. 57 v.º a 71) possui no início um resumo histórico e também a descrição do Templo, seguindo-se o inventário dos outros bens. Possui seis aditamentos (f. 71-74) e um índice (f. 74 v.º- 76 v.º). Possui ainda mais 4 inventários: de 1940-12-31 (com início na f. 76 v.º), de 1942-07-31 (f. 88 a 98); de 1944-07-31 (f. 98 v.º a 107); de 1946-11-30 (f. 107 em diante). Existe ainda um caderno solto com um formato diferente, contendo um inventário datado de 1949, em anexo.
Série constituída por duas unidades de instalação: a primeira trata-se de livro dividido em duas partes: uma com os livros existentes no Arquivo da Irmandade, datado de 1820, seguido de um índice onomástico dos tesoureiros e escrivães e a descrição dos documentos avulsos, organizados por armário e maços onde estavam acondicionados. A segunda unidade é um maço onde foram acondicionadas umas folhas com minutas de descrição de documentos contidos em maços, sem indicação de data de produção, numerados de um a catorze, indicando o número de processo e descrição do conteúdo.
Dos fólios 1 a 6 apresenta a descrição dos livros, numerados de I.º a LXXVI.º, indicando o número de inventário e o nome do tesoureiro / escrivão responsável pela sua escrituração. Segue-se um índice onomástico dos tesoureiros e escrivães da Irmandade, indicando o número de inventário e o fólio do livro em que se encontra a referência aos mesmos. Possui outra numeração autónoma, com fólios numerados de 1 a 14, com a descrição dos documentos organizada por armários e maços (“Armario 1.º, Masso 1.º” a “Armario 3.º, Masso 14.º”). Escrivão da Mesa: Gaspar Feliciano de Morais.
Este conjunto é constituído unicamente por uma certidão da avaliação das peças de prata, propriedade da Irmandade do Santíssimo Sacramento, datada de 1917.
Certidão da avaliação das peças de prata, propriedade da Irmandade, apresentados pelo seu tesoureiro, onde se indica: o número da peça, a descrição do objecto, o peso e o valor atribuído. Avaliador: António Maria Vila Nova.