Para além das contas anuais inclui um Mandado de despesa de formulário impresso, relativo à década de 1880 (sem especificar ano), com preenchimento incompleto e uma cópia de «Mandado para intimação» da Irmandade a respeito da prestação das suas contas.
Livro da conta prestada a Sua Majestade, por Ordens Régias, expedidas pelo Mordomo-Mor Presidente do Real Erário, intimadas pelo Corregedor da Comarca do Porto, pelo Presidente e Deputados da Irmandade.
Apresenta inicialmente um historial da Irmandade, começando pela instituição e seu principal objecto indicando-se as três Irmandades dos Clérigos Seculares existentes no Porto de cuja união, em 1707, na Igreja da Santa Casa da Misericórdia, resultou a Irmandade dos Clérigos Pobres, por Breve Apostólica do Padre Clemente XI: a primeira com Invocação de Nossa Senhora da Misericórdia, ereta na sua Igreja em 1612; a segunda ereta no Colégio dos Meninos Órfãos, com o título de S. Pedro ad Vincula em 1655; a terceira na Igreja de Santo António da Porta de Carros com o título de S. Filipe de Néri, em 1666.
Registam-se nos fólios seguintes: «Obrigaçoens dos Irmaons: Seu numaro actual: esmola que pagão anualmente e sua aplicação»; «Esmollas das entradas: Fundo da Irmandade»; «Administraçoens da Irmandade e seus fundos».
É ainda apresentado o «Mapa em que se mostrão os Legados a que a Irmandade he obrigada, as entradas para os seus fundos; e o que deles existe».
Em seguida regista-se: «Despeza e Receita total da Irmandade», numa divisão entre «Deve» e «Haver».
No fim dos registos é declarado: «Este he o estado verdadeiro dos fundos dos legados desta Irmandade; seu rendimento e despezas, que aprezentamos a Vossa majestade, para determinar o que for do seu Real Agrado».
Com termo de abertura no fl. 1 e termo de encerramento no fl. 46v.
O livro apresenta: cálculo de saldos contabilísticos, Balanço Geral das contas e exame das contas de acordo com os Estatutos da Irmandade.
Com termo de abertura no fl. [1] e termo de encerramento no fl. 95v.
A partir do ano de 1783 para 1784 o registo de contas passa a ser apresentado lado a lado, dividindo-se entre"Deve" e "Haver".
Desde o ano de 1835 para 1836 o registo da conta geral de receita e despesa passa a ser apresentado em "Mapas”, divididos em colunas, por exemplo, nesse ano, de um primeiro Mapa consta: «Nomes das Caixas» (remissão para fólios de outros livros de contas, por exemplo: «Despeza Geral», «Souto», «Hospital»); Receita (registo de valores); Despesa (registo de valores); Excesso na Receita; Excesso na Despesa. Num segundo Mapa do mesmo ano registam-se: Receita (com remissão para os fólios da Conta do Diário); Despesa (registo de itens de despesa diversos). No fim das contas é registada a sua aprovação pela Mesa, tal como em anos anteriores.
Com termo de abertura no fólio [1].
Série constituída por processos de concessão de empréstimos em dinheiro a juros pela Irmandade dos Clérigos do Porto. No cumprimento desta faceta da actividade económica da instituição, preservaram, nestas unidades de informação, requerimentos para concessão de empréstimos e pareceres sobre a viabilidade dos mesmos; escrituras de compra e emprazamento de propriedades; testamentos; formais de partilhas; pedidos aos senhorios directos para hipoteca de propriedades e respectivas autorizações; avaliações de bens; procurações; recibos de pagamento de laudémios, décimas, apólices de seguro contra incêndios, contribuições prediais, etc…; entre outros.
UntitledBrochura constituída por comprovativos atestando o cumprimento de encargos deixados por legado, por dois Irmãos, à Irmandade dos Clérigos do Porto. Em causa, a execução das disposições do Reverendo João dos Santos Alves (de 1775 a 1805) e de Francisco João Martins (até 1805).
UntitledA fl. [36] encontra-se um bilhete com o número 14, com a seguinte anotação: «Os officios de todo anno conformes como no Livro dos multados Lançados: tudo lançado e notado athe o fim do anno».
Neste maço encontram-se róis de receita e despesa da Sacristia, relativos a Setembro de 1823 a Junho de 1824, com referência aos rendimentos (ex.: sinais e honras; passagem de anjinhos; etc.) e diversos gastos (ex.: almudes de vinho e azeite; carretos de jarras e flores; carvão; carqueja; incenso; tinta; entre outros).
A fl. [3] encontra-se um requerimento mas trata-se, provavelmente, de um documento descartado, pois o verso da folha foi utilizado para escrever o título do maço.
Neste maço encontram-se róis de receita e despesa da Sacristia, com referência aos rendimentos (ex.: sinais e honras; passagem de anjinhos; etc.) e diversos gastos (ex.: almudes de vinho e azeite; carretos de jarras e flores; carvão; carqueja; incenso; tinta; entre outros). Existem róis para os meses de Janeiro a Dezembro, sem referência ao ano. No entanto, considerámos que estes devem seguir a mesma ordenação dos mapas das diferentes tipologias de ofícios, ou seja, correspondem ao ano económico da Irmandade dos Clérigos. Encontra-se igualmente neste maço um recibo de compra de velas pelo Tesoureiro da Igreja, datado de 1824-08-16.
Neste maço encontram-se róis de receita e despesa da Sacristia relativos a Setembro de 1822 a Julho de 1823, com referência aos rendimentos (ex.: sinais e honras; passagem de anjinhos; etc.) e diversos gastos (ex.: almudes de vinho e azeite; carretos de jarras e flores; carvão; carqueja; incenso; tinta; entre outros). No verso dos róis de despesa da Sacristia relativos aos meses de Abril e Junho de 1823, encontram-se contas da quantia gasta com incenso.