O lnstituto de Serviço Social do Porto foi criado pela Associação de Cultura e Serviço Social, sob tutela da Diocese do Porto, em 1956. Em 1995 e 1996 foram criados os primeiros Mestrados em Serviço Social, no Instituto Superior de Serviço Social em Lisboa e Porto.
No 1º Congresso do Partido Único, a União Nacional (1934), foi proposta a criação de escolas de Serviço Social. O Serviço Social em Portugal surge enquanto área de formação académica em 1935 com a criação da primeira Escola-Instituto de Serviço Social de Lisboa, tendo por suporte jurídico a Associação de Serviço Social sob tutela do Patriarcado. A 17 de Março de 1935 Mme. Marie Thérèse Lévêque, primeira directora técnica do Instituto de Serviço Social de Lisboa (ISS-L), apresentou, nas instalações destinadas ao funcionamento desta escola, os objectivos e o programa de um curso pioneiro em Portugal em Serviço Social (Boletim do ISSL, 1935). A formação apresentava uma forte influência do Serviço Social francófono. A duração do curso era de três anos, sendo que o currículo abarcava três grandes temas: Educação Social, Medicina Social e o exercício da prática em instituições sociais. O trabalho desenvolvido era muito no “terreno”, junto da população, para que os estudantes e futuras profissionais ganhassem experiência nas mais diversas áreas de intervenção (e.g. serviços de medicina-pediátrica; creches, maternidades, dispensários de profilaxia de higiene pessoal, fábricas, etc.) Ainda no que se refere ao ensino, em 1956 foi introduzido um novo plano de estudos, definido de acordo com o Decreto-Lei 40678 de 10 de julho de 1956, no qual o curso aumentava a sua carga temporal para 4 anos, sendo que no último ano as alunas tinham de apresentar uma monografia. Em 1995 e 1996 foram criados os primeiros Mestrados em Serviço Social, no Instituto Superior de Serviço Social em Lisboa e Porto.
Em 1937, um organismo de administração pública de âmbito regional, a Junta da Província da Beira Litoral, criou, em Coimbra, a Escola Normal Social de Coimbra, com a mediação de uma congregação, as Franciscanas Missionárias de Maria, sob a direcção de Marie Constance Davon. Era baseada nas propostas de Bissaya-Barreto, que considerava a instrução sanitária e moral como essenciais na formação das futuras Assistentes Sociais. A partir de 1927 este assumiu a Presidência da Junta Geral do Distrito de Coimbra, ora Junta de Província da Beira Litoral, sendo assim facilitada a passagem do alvará daquela instituição de ensino em nome desta Junta, situação esta que permanece até 1974 com Bissaya Barreto sempre à frente dos destinos da Escola de Coimbra. Nesta altura, o desaparecimento daquele órgão resulta na transferência do alvará para a Assembleia Distrital e assiste-se ao desvinculamento do Instituto ao seu patrono. Esta escola designa-se atualmente como Instituto Superior Miguel Torga.
Em 1906 foi criada a Escola Superior Colonial, a qual teve várias designações no decorrer do século XX. Em 1962 designava-se por Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina e depois de 1974 Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, que ainda hoje mantém. Em 1980, pelo Decreto 29/80 de 17 de Maio, do Ministério da Educação e Ciência, foi criada a licenciatura em Serviço Social no ISCSP. A Portaria 330/80 de 12 de Junho regulamentou o referido curso, designado posteriormente (1984) de Política Social.
Em 1962 designava-se por Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina e depois de 1974 Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, que ainda hoje mantém. Em 1980, pelo Decreto 29/80 de 17 de Maio, do Ministério da Educação e Ciência, foi criada a licenciatura em Serviço Social no ISCSP. A Portaria 330/80 de 12 de Junho regulamentou o referido curso, designado posteriormente (1984) de Política Social.
O Instituto Superior Bissaya Barreto foi criado em 1993 como estabelecimento de educação no âmbito do ensino superior, tendo-se inserido num contexto que encontrou explicação na obra social legada pelo Professor Bissaya Barreto (1886-1974). Por inerência do seu papel político no distrito, Bissaya Barreto permaneceu como um elemento de grande referência associado à institucionalização do Serviço Social. No intuito de dar continuidade e expandir a obra social do patrono, a Fundação Bissaya Barreto tomou a iniciativa de abrir uma nova escola, desta feita com o seu nome, promovendo numa primeira fase a formação ao nível do curso de Serviço Social. Posteriormente o Instituto Superior Bissaya Barreto assumiu no âmbito da sua estratégia de desenvolvimento, a preocupação pela ampliação e diversificação das suas áreas de ensino universitário, de acordo com as solicitações do mercado de emprego, reclamando qualidade e rigor nas licenciaturas que ministra. É nesta configuração que se impõs o Instituto como estrutura educativa, sempre suportado na sua lógica de actuação, pela filosofia do seu patrono: "Universidade e Sociedade têm de se entender e compreender no tempo e na orientação! A sociedade muda, evoluciona; a Universidade não pode pois ser estática, tem de conhecer e acompanhar as exigências sociais do tempo e do meu.". Através do Aviso n.º 4459/2019 (2.ª série), de 18 de março, foi tornado público que o Instituto Superior Bissaya Barreto cessou o seu funcionamento e ministração dos ciclos de estudos em 30 de setembro de 2018. A documentação fundamental do Instituto Superior Bissaya Barreto ficou à guarda da Fundação Bissaya Barreto.
Formada em Serviço Social pelo Instituto de Serviço Social (Lisboa). Foi Assistente Social no Centro de Ação Laboral de Benfica - CALB e nos Serviços Sociais da Universidade Católica Portuguesa, instituição onde também lecionou (c. de 2000).
Assistente Social em Angola em 1969. Em 1970 terminou o Curso Superior de Serviço Social, no Insituto de Serviço Social de Lisboa. Frequentou cursos de especialização em Los Angeles e Paris, entre os anos de 1971 e 1972. Licenciada e doutorada em Sociologia, em 1981 e 1991, pelo ISCTE e pela Universidade François Rabelais, respectivamente. Realizou em 2000, Provas de Agregação no ISCTE, onde é professora desde 1981. Foi, desde 1996, Coordenadora Cientifica da Licenciatura em Serviço Social da Universidade Católica Portuguesa.
Assistente Social na Direcção Geral da Assistência em 1970.
Terminou o curso de assistente social no ISSS-L em 1950. Trabalhou na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Publicou monografia sobre o seu percurso profissional (ed. de autor).
Nascida em 1946, frequentou o curso de Assistente Social no ISS-L entre 1966 e 1969, mestre em Serviço Social na Universidade Católica Portuguesa. Trabalhou na área da Saúde Mental desde 1970, tendo exercido funções no Hospital de Santa Maria, no Hospital S. Francisco Xavier e no Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar onde fez a sua formação na área da intervenção sistémica. Participou na criação e coordenação da Associação de Reabilitação e Integração “Ajuda”, da cooperativa social - PSICOOP e da Federação Nacional de Entidades de Reabilitação de Doentes Mentais. Fez parte da Direcção da Associação dos Profissionais de Serviço Social desde Janeiro de 2005.