Nasceu ainda na Índia e viria a falecer em Portugal, em data desconhecida. Foi moço fidalgo por alvará de 20 de dezembro de 1851.
Filho de Jaime Batalha Reis e de Celeste Cinatti Batalha Reis, nasceu em Newcastle. Foi diplomata e cônsul de Portugal em Inglaterra. Faleceu em 30 de janeiro de 1963.
Segunda mulher de D. Rodrigo de Castro.
D. Francisco Xavier de Castro nasceu em Pangim, tendo sido batizado em 26 de julho de 1778, e aí faleceu, aos 67 anos. Foi moço fidalgo, fidalgo escudeiro e fidalgo cavaleiro da Casa Real (1767), bem como irmão da Santa Casa da Misericórdia de Goa (1778) e cavaleiro da Ordem de Cristo (1804). Dos cargos desempenhados, destacam-se: capitão-tenente da Coroa na Marinha da Praça de Diu (1770) e na Cidade de Goa (1771), coronel com exercício de ajudante-general junto do governador da Índia (1779), governador e capitão-general de Macau (1780-1783), capitão-de-mar-e-guerra da Coroa (1795), comandante do Corpo da Marinha Real de Goa (1795), presidente do Senado de Goa num período de dez anos (1798, 1801, 1803, 1805, 1806 e 1807), chefe de divisão da Marinha de Goa (1799) e chefe de esquadra (1818). Foi com o seu nascimento que o morgado da Beselga ficou definitivamente nas mãos dos Castro. No início de 1800, o Dr. Inácio Tamagnini de Abreu propôs-lhe comprar a quinta mas o negócio nunca foi avante e a propriedade continua em posse da família. Fora do casamento, teve dois filhos em Macau: D. Francisco de Castro (c. 1782) e D. Francisco de Castro. D. Francisco Xavier de Castro casou em primeiras núpcias com sua prima D. Inácia Rosa de Mello, filha de João Manuel de Mello e de D. Páscoa Flor de Mello, desconhecendo-se a data do casamento ou qualquer elemento biográfico da mulher. Tiveram quatro filhos: D. João (f. r./n. em Pangim, 1770-06-18), D. Maria Rosa Luísa de Castro e Almeida (b. em Pangim, 1771-09-08, f. 1799-09-04), D. Ana Francisca de Castro (b. em Pangim, 1773-09-05, f. 1798-10-21) e uma outra filha sem nome, nascida em Pangim a 1775-12-09 e falecida recém-nascida. A seguir a esta filha, faleceu também D. Inácia Rosa de Mello. Este casamento possibilitou a ligação dos Castro com os Mello, dos quais existem alguns documentos no Arquivo. D. Francisco Xavier de Castro casou, em segundas núpcias com D. Ana Rita Maria Josefa, a 10 de fevereiro de 1778. Foi através deste casamento que entraram na família Castro grande parte dos vínculos e propriedades pertencentes aos antepassados de D. Ana Rita: Silveira e Menezes, Almeida Pimentel e Melo e Castro (Monserrate). Tiveram dois filhos: D. António de Castro (n. Pangim, 1779-08-07) e D. José Maria de Castro e Almeida Pimentel de Sequeira e Abreu.
D. Rita Rosa Teles da Silva é filha de José Teles da Silva e de D. Mariana Gonzaga do Amaral e Menezes e Mello. Nasceu em 13 de outubro de 1779, tendo falecido em data incerta (sabe-se que foi anterior a 1839 porque nesse ano D. José Maria já havia casado segunda vez). Casou com D. José Maria de Castro, a 16 de fevereiro de 1800. Em Damão, a 4 de março de 1819, fizeram uma escritura de abstenção total da herança. Não houve filhos deste casamento.
D. Francisco de Castro é filho de D. Francisco Xavier de Castro e de D. Genoveva de Jesus, natural de Macau. No ACNG, existe uma sentença de justificação da sua ascendência (1711-04-26). Foi legitimado, por seu requerimento, em 1830-03-22. É, portanto, meio-irmão de D. José Maria.
D. Luís Caetano de Castro nasceu em Pangim e faleceu em Lisboa, aos 74 anos, estando sepultado no Cemitério dos Prazeres. Moço fidalgo da Casa Real, cavaleiro das Ordens de Cristo e de Malta e irmão de Nossa Senhora da Lapa (1869), Santo Sepulcro (1864) e Santos-o-Velho (1874). Participou nas cortes de 1857. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, recebeu o título de Conde de Nova Goa em 7 de junho de 1864, em atenção aos serviços prestados pelos seus avós durante a presença portuguesa no Oriente. D. Luís Caetano de Castro casou com D. Virgínia Folque em S. José de Ribamar (Oeiras), a 30 de junho de 1864. Tiveram três filhos: D. Filipe de Castro e Almeida (n. 1867-02-02, f. 1868-06-02), D. Luís Filipe de Castro (n. 1868-07-07, f. 1928-08-23) e D. Virgínia de Castro e Almeida (n. 1874-11-24, f. 1945-11-22). É esta a última geração representada no índice do ACNG.
D. Virgínia Folque é filha de Filipe Folque (general, par do reino, conselheiro de Estado, grã-cruz de S. Tiago, comendador de varias ordens nacionais e estrangeiras, professor da Escola Politécnica e diretor dos serviços geodésicos, nascido na cidade de Portalegre em 28 de Novembro de 1800 e falecido em 1874) e de D. Maria Luzia Picaluga (n. 1806-12-13). D. Virgínia Folque casou com D. Luís Caetano de Castro em S. José de Ribamar (Oeiras), a 30 de junho de 1864. Tiveram três filhos: D. Filipe de Castro e Almeida (n. 1867-02-02, f. 1868-06-02), D. Luís Filipe de Castro (n. 1868-07-07, f. 1928-08-23) e D. Virgínia de Castro e Almeida (n. 1874-11-24, f. 1945-11-22) que se destacou como escritora de livros infantis.
Nasceu ainda na Índia e viria a falecer em Portugal, em data desconhecida. Foi moço fidalgo por alvará de 20 de dezembro de 1851. Casou em Lisboa, a 3 de janeiro de 1870, com Isabel Maria Feio Folque (n. 1846) de quem teve três filhos: D. Veridiana Feio Folque de Castro e Almeida José Maria de Castro e Andrade Botelho Torrezão, D. Amália Isabel Feio Folque de Castro e Almeida António Alves Palma Calado e D. José Maria Feio Folque de Castro.