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Registo de autoridade
Maria Eugénia do Canavial
Pessoa singular · 1863-09-17-1945-01-21

Maria Eugénia Canavial nasceu no Funchal, na freguesia de São Pedro, a 17 de setembro de 1863, sendo filha dos condes de Canavial, João da Câmara Leme Homem de Vasconcelos e de Maria Amélia da Fonseca da Câmara Leme. Era neta paterna de Francisco da Câmara Leme de Vasconcelos, e de Carolina Augusta da Câmara Leme e neta materna do pianista Ricardo da Fonseca e de Ludovina Tavares da Fonseca. Foi batizada como Valentina, tendo adotado, posteriormente, o nome Maria Eugénia e o apelido Canavial, devido ao título nobiliárquico atribuído à sua família pelo rei D. Luís I de Portugal.
Foi fundadora e presidente da instituição de Assistência a Crianças Fracas e Pobres, da Assembleia Geral da Associação Católica da Obra Internacional de Proteção às Raparigas na Madeira, do pavilhão-jardim Sol e do Lactário. Presidiu, ainda, às Zeladoras do Apostolado da Oração do Centro Paroquial de S. Pedro, ao Secretariado Feminino da Adoração do Coração de Jesus e da Liga dos Adoradores. Foi membro da Associação das Damas de Caridade, da Associação das Três Rosas do Escolhido, da Congregação das Filhas de Maria Imaculada e da Liga das Senhoras da Ação Católica.
Amiga de Leontina da Ornelas e Vasconcelos, (Madre Maria da Santíssima Trindade) atravessa dificuldades com falta de pessoal fixo e especializado, as quais procura mitigar através de uma eventual colaboração com uma Congregação religiosa de âmbito pedagógico e social similar ao seu. Após consulta do Prelado madeirense e a Superiora Geral da Congregação da Apresentação de Maria, ponderam em conjunto utilizar a Obra preexistente como base de uma futura Província Portuguesa da mesma Congregação.
Recebeu a comenda do Grande Oficialato da Ordem de Benemerência.
Morreu aos 81 anos, solteira, vítima de uma hemorragia cerebral, a 21 de Janeiro de 1945 em São Pedro, Funchal.

Maria Guilhermina de Vasconcelos e Sousa
Pessoa singular · 1899-04 - 1961-01-18

Maria Guilhermina de Vasconcelos e Sousa (Santos-o-Velho, Lisboa, 04-03-1899 - Lisboa, 18-01-1961). Era irmã mais nova do 2º Marquês de Santa Iria e a sua irmã – Constança de Vasconcelos e Sousa, casou com o Arq. António Lino. Desde cedo colaborou com grande entrega no Secretariado do Apostolado da Oração e na altura em que foi criado o Secretariado do Monumento manteve as funções anteriores.
Dedicou-se com grande energia e fervor a esta nova obra, exercendo as funções correspondentes a secretária da Direcção, Chefe de Secretaria e Tesoureira. A sua dedicação e competência originaram um sistema arquivístico de grande qualidade. Todos os anos no início das férias apresentava pessoalmente ao cardeal Cerejeira os livros de registo do caixa, acompanhava o P. Sebastião em viagens pelo país e substituía-o quando estava ausente ou durante as férias, nomeadamente indo a Fátima entregar documentos para serem apreciados nas reuniões e retiros do Episcopado Português.
Pertenceu à Irmandade de Nossa Senhora da Saúde, foi profundamente devota do Coração de Jesus e muito próxima das Filhas de Maria Imaculada e das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo.
Sempre desejou entrar para uma congregação religiosa, pensando fazê-lo naquela que seria fundada pela irmã do P. Sebastião, tendo para isso participado numa reunião numa casa em Almada no mês de Agosto de 1959, juntamente com o P. Sebastião, D. Maria de Jesus Atalaya, D. Piedade e D. Maria Romeira, futura geral do Instituto das Irmãs Missionárias Reparadoras da Santa Face. No entanto tal não foi possível, devido, por um lado, à demora na concretização da nova fundação (só foi reconhecida em 22 de Agosto de 1965) e, por outro lado, aos seus problemas de saúde, tendo já sido submetida a uma delicada intervenção cirúrgica em Janeiro de 1950, acabou por falecer repentinamente em Janeiro de 1961.